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16/05/2016     nenhum comentário

Hospital Municipal de Cubatão fica sem luz e gerador não funciona

Equipamentos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ficaram sem funcionar. Prefeitura diz que culpa é da CPFL. A empresa nega. A pergunta que fica é? Por que o gerador não funcionou? O Hospital foi gerenciado nos últimos 12 anos por Organizações Sociais. Elas não sabiam do problema?

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O site do jornal A Tribuna de Santos noticiou algo impensável para um hospital. Após interrupção de emergia, um dos geradores do Hospital Municipal de Cubatão não funciona e equipamentos da UTI param de funcionar por 9 HORAS. Uma pessoa que estava internada em condições críticas morreu nesse mesmo período.

O Hospital é terceirizado e a Organização Social que recebe R$ 4,4 milhões por mês para manter o equipamento funcionando de forma plena e segura, fica em silêncio. Já a Prefeitura se apressa em negar qualquer relação do óbito com a falta de energia e a dizer que a culpa da interrupção da força é da CPFL, a concessionária de energia da região.

A empresa, por sua vez, nega que tenha havido problemas em sua rede. Fica o dito pelo não dito e o hospital, que chegou a entrar em estado de calamidade pública (agora a saúde municipal está em estado de atenção) segue em situação de penúria depois de ser comandado por 12 anos por outra OS – a Pró-Saúde, que lucrou por anos na unidade até a Prefeitura passar a atrasar repasses e o ‘negócio’ deixar de ser atraente.

Atualmente a OS responsável pela gestão é a Associação Hospitalar Beneficente do Brasil (AHBB). De quem é a culpa por esse absurdo? Se OSs são a saída para dar mais eficiência ao atendimento médico, por que coisas como essa acontecem? Por que na UPA de Santos, outra unidade terceirizada, um paciente morreu após uma parada cardiorrespiratória banheiro sem ter recebido a atendimento emergencial que o quadro exigia? Ele estava ou não numa unidade que atende emergências? Por que no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, outro equipamento na mão de OS, pessoas como a mãe da internauta Andréa Laslo morrem após ficar dias esperando por exame que poderia definir seu diagnóstico e agilizar seu tratamento?

Até quando pessoas vão morrer porque governos resolvem tratar a saúde como mercadoria, tirando sua responsabilidade da reta?

Veja a matéria completa do Jornal A Tribuna:

Hospital Municipal de Cubatão fica sem luz e gerador não funciona
Equipamentos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ficaram sem funcionar

Equipamentos do Hospital Municipal de Cubatão deixaram de funcionar, na manhã desta segunda-feira (16), após falha na distribuição de energia na unidade. Um paciente que estava internado morreu, mas a Prefeitura descarta relação com os problemas no fornecimento de luz. Um dos geradores do prédio também não funcionou.

Pacientes e funcionários confirmaram o incidente. Por volta das 6 horas, o Hospital, o Pronto Socorro Central e o Pronto Socorro Infantil ficaram sem luz. A Administração Municipal fala de uma falha de fornecimento na cidade no horário, mas a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) Piratininga nega qualquer eventualidade.

O problema é que um dos três geradores de emergência não funcionou. De acordo com médicos e enfermeiros, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta foi uma das alas afetadas. Segundo relatos, os equipamentos de ventilação artificial para os pacientes ficaram inoperantes, inclusive aqueles que tem bateria própria reserva.

A Tribuna On-line apurou que um paciente internado nesta UTI morreu. Ele estava em estado crítico. A Prefeitura, entretanto, confirma o óbito, mas descarta qualquer relação com falta de energia e consequente inoperância dos equipamentos. A Administração Municipal não disse se o Hospital abrirá sindicância.

A luz retornou depois das 9 horas. A CPFL informou que o fornecimento foi interrompido por um problema interno no hospital. A Prefeitura fala em dano na “cabine de entrada” de energia. As áreas técnica e de manutenção do hospital estão avaliando o incidente para corrigir eventuais danos aos equipamentos, que passam por manutenções preventivas regulares.

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