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15/05/2015     2 comentários

Servidores ocupam Câmara de Diadema e adiam aprovação da privatização via OSs

Para impedir a votação em sessão extraordinária, manifestantes pularam o muro que separa a bancada de vereadores e a plateia, impedindo a continuidade dos trabalhos.

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Ao som de “retira” e de apitos, servidores municipais de Diadema, usuários da saúde e e integrantes de Movimentos Sociais pressionam os vereadores a retirar da pauta de votação o projeto de terceirização da Saúde na cidade. Foi nesta quinta-feira (14/5).

Conforme noticiou o Sindicato dos Servidores de Diadema (Sindema) e também o Diário do Grande ABC, a ocupação de manifestantes do plenário da Câmara de Diadema impediu que o prefeito Lauro Michels (PV) recebesse autorização dos vereadores para firmar contratos de gestão com OSSs (Organizações Sociais de Saúde).

A terceirização do setor é defendida pelo atual prefeito como uma forma de amenizar crise instalada na Secretaria de Saúde, comandada pelo ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB).

O governo tinha plano de ver aprovada a proposta, em duas votações. Convocou sua base aliada a até chamou sessão extraordinária para agilizar o aval à medida. Mas venceu, por enquanto, a vontade popular.

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Por causa do protesto ficou acertado entre vereadores e manifestantes que o texto seria analisado em primeira votação e retornaria à pauta na próxima semana. O projeto foi aprovado em primeiro debate, por 11 votos a favor e oito contrários.

Liderada pelo Sindema, cerca de 150 pessoas compareceram à sessão fazendo exaustiva pressão contra o projeto, por meio de apitaço. O clima de tensão transbordou às 16h40, quando a base de sustentação do Governo, com a maioria de votos para aprovar a matéria, confirmou a convocação de sessão extraordinária a fim de consolidar o projeto. Os manifestantes então pularam o muro que separa a bancada de vereadores e a plateia, impedindo a continuidade da sessão.

Segundo o Diário do Grande ABC, a invasão provocou reunião de emergência entre os parlamentares e a direção do Sindema. Depois de duas horas, a decisão foi consolidada pela votação do projeto apenas em primeira votação.

“Foi o que podíamos fazer, conseguindo que a votação final ocorra na semana que vem e assim possamos fazer maior pressão e mobilização para impedir seu avanço”, afirmou ao jornal o presidente do Sindema, José Aparecido da Silva, o Neno.

Recentemente, apesar da manifestação de trabalhadores e movimentos sociais, o mesmo processo de aprovação relâmpado do passe livre para as OSs ocorreu em Campinas, conforme noticiou o Ataque aos Cofres Públicos.

Também em Santos, na calada da noite e sem discussão com trabalhadores e população, o governo de Santos, com total apoio dos vereadores governistas, aprovou lei que autoriza a terceirização da saúde, educação, cultura e assistência social para as chamadas OSs.

Todas essas manobras demonstram por si só o quão ruim é o modelo de gestão defendido pelos gestores amigos das empresas de saúde e inimigos da população.

Em Santos a lei das OSs foi aprovada, mas a luta continua!

A vida dos santistas está em jogo. Informe-se e nos ajude nessa luta.

Comentários (2)

  1. Caio disse:

    Amigos, a sessão de denúncias e contato simplesmente não funciona, já tentei por várias vezes deixar uma denúncia por aqui e não funciona, voce clica em enviar e não acontece nada, obrigado.

    1. Ataque aos Cofres Públicos disse:

      Olá, realmente, não recebemos nenhuma denúncia sua. Mas continuam chegando e-mails de outras pessoas… Vamos verificar com o nosso suporte o que pode estar acontecendo. Enquanto isso, peço por favor que você encaminhe suas denúncias diretamente pela sua própria caixa de e-mail, para [email protected] Obrigado!

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