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01/07/2016     nenhum comentário

Gaeco cumpre mandado de busca em OS e investiga contratações ilegais de empresas em Curitiba

Alvo é a organização social ICI e seus escritórios. A investigação, conduzida pelo Gaeco, apura crimes cometidos contra a lei de licitações e crime de peculato (desvio de dinheiro público), por meio de organização criminosa.

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No Paraná Organizações Sociais sempre foram habitués das páginas policiais. Em Curitiba, as conexões destas entidades ‘sem fins lucrativos’ com o lado sombrio do mundo corporativo voltaram a aparecer.

Nesta quinta-feira (30/6), o Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu seis mandados de busca e apreensão: um em uma empresa que atua como organização social e cinco em escritórios de seus responsáveis e de contratados.

A investigação, conduzida pelo Gaeco, apura crimes cometidos contra a lei de licitações e crime de peculato (desvio de dinheiro público), por meio de organização criminosa.

O alvo é a OS Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), o antigo Instituto Curitiba, que presta serviços para a Prefeitura de Curitiba desde os anos 90. A operação batizada de “Fonte de Ouro”. 

Os documentos apreendidos e os arquivos dos computadores que foram copiados serão analisados nos próximos dias.

Segundo publica a imprensa regional do Paraná, o Gaeco ressalta que embora organizações sociais possam ser contratadas sem licitação, há evidências, inclusive em relatório do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, de que a empresa recebe grandes valores referentes a contratos de serviços que não correspondem à finalidade da organização social, e que em muitos casos sequer existem orçamentos para aferir o justo preço cobrado pelo serviço.

Além disso, segundo o Gaeco, a empresa “quarteiriza” parte dos serviços pelos quais é favorecida pelos contratos com o poder público, ou seja, solicita de outras empresas os serviços necessários para suprir sua demanda de contrato.

Em Santos tudo de boa

Em Santos, na terra dos absurdos que são encarados como normais, tudo na paz. A UPA Central também é vítima de quarteirização, conforme denunciou o vereador Evaldo Stanislau na tribuna da Câmara (veja aqui). E a OS responsável, a Fundação do ABC, tem inúmeras implicações no Tribunal de Contas, além de investigada no Ministério Público e em uma Frente Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de SP.

Esse mesmo modelo está prestes a ser replicado no Hospital dos Estivadores. A Prefeitura vai abrir nesta segunda-feira (4/7) os envelopes com as propostas das OSs habilitadas a concorrer à gestão do equipamento que custou mais de R$ 50 milhões para ficar pronto!!! A maioria das OSs habilitadas tem histórico manchado por irregularidades denunciadas, investigadas ou comprovadas.

É esse o modelo de gestão que traz excelência para a saúde pública?

 

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