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27/01/2017     nenhum comentário

Troca Troca de OSs em Cubatão à vista! Nada de novo!

Novo prefeito adota velha forma de conduzir a saúde rumo ao precipício: em vez de mudar o modelo de gestão, vai apenas mudar de Organização Social

Nada de novo sob o sol cubatense. Depois do fracasso da Pró-Saúde nas administrações de Clermont Castor e Márcia Rosa e, ainda, após o atual caos na era AHBB à frente do Hospital Municipal, o prefeito tucano Ademário de Oliveira vem a público sinalizar que vai “resolver” o problema colocando outra Organização Social no lugar.

A mesma receita dos prefeitos anteriores: trocar 6 por meia dúzia para dar a falsa sensação à população de que algo está sendo feito para tentar resolver a crise hospitalar. Crise causada, em parte, pela queda na arrecadação do município, é verdade. Mas também causada principalmente pelo teor do modelo de gestão, calcado na terceirização. Um modelo criado apenas para dar lucro a empresas e, não, para garantir a qualidade aos usuários. Qualidade esta que só é possível de fato por meio dos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade).

Conforme consta em reportagem do Jornal A Tribuna desta sexta-feira (27), em vez de lutar para que o Estado cumpra a determinação judicial (em primeira instância) de intervir no Hospital, Ademário escolherá fazer um distrato no contrato para chamar outra entidade de emergência no lugar da AHBB. Mais dinheiro público indo para o ralo.

Há até a sinalização de qual OS será:

outra-os-em-cubatao

Dias atrás, Ademário havia sinalizado a ruptura com o modelo de gestão em saúde que só rapinou o hospital municipal, mas, pelo jeito, vai fazer apenas a “dança das cadeiras” entre empresas.

Sai a AHBB, cheia de calotes com fornecedores e com os trabalhadores… Entra outra organização social, possivelmente a Fundação Francisco Xavier, que inclusive já se mostrou interessada em assumir.

Avisamos na época da transição entre a Pró-Saúde e a AHBB do mal passo dado pela ex-prefeita Márcia Rosa (PT). Alertamos mais uma vez: em questão de meses ou até semanas após esta nova troca, o caos financeiro e a precarização no atendimento voltarão a aparecer. Tem sido assim em centenas de cidades do Estado e do Brasil.

OSs no serviço público tornam a gestão das unidades mais cara, menos eficiente e menos transparente do que a administração direta.

Lembrando ao novo prefeito que o Ministério Público já se manifestou recentemente contrário à terceirização na saúde na Cidade e até entrou com uma ação para tentar retirar as OSs do Programa de Saúde da Família. Saiba mais aqui.

Por um SUS 100% público e de qualidade.

 

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