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03/08/2015     nenhum comentário

Terceirizados sem salários: 12 creches paralisam atividades em São Vicente

Em São Vicente a educação conta com diversas unidades com contratos de trabalho feitos por meio das Associações de Pais e Mestres (APMs). Trata-se de uma gambiarra administrativa para burlar o concurso público e assim diminuir gastos com a folha de pagamento, que se revela capenga toda vez que o município se encontra em dificuldades financeiras, como agora. Resultado: calote nos funcionários e crianças sem aulas.

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Da série “Quem disse que terceirização é bom?”, reproduzimos abaixo mais uma matéria sobre a crise financeira na Prefeitura de São Vicente, cujos reflexos são sentidos primeiramente no contra-cheque dos terceirizados, a despeito do grau de importância da área em que atuam.

Em São Vicente a educação conta com diversas unidades com contratos de trabalho feitos por meio das Associações de Pais e Mestres (APMs). Trata-se de uma gambiarra administrativa para burlar o concurso público e assim diminuir gastos com a folha de pagamento, que se revela capenga toda vez que o município se encontra em dificuldades financeiras, como agora. Resultado: calote nos funcionários e, de acordo com o Jornal A Tribuna, pelo menos 600 crianças sem aulas nas creches e escolas. Número que pode aumentar.

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Leia a matéria na íntegra:

Com falta de salário, 12 creches paralisam atividades em São Vicente

Caso até sexta-feira (7) os profissionais não recebam os salários, o número de unidades em greve pode aumentar para 38

Doze creches de São Vicente paralisaram as atividades. Caso até sexta-feira (7) os profissionais não recebam os salários atrasados, o número de unidades em greve pode aumentar para 38.

Os problemas de pagamento atingem auxiliares de classe, merendeiras, inspetoras, secretárias, cuidadoras e auxiliares de serviços gerais – todos funcionários contratados pelas Associações de Pais e Mestres (APMs) das escolas e creches mantidas pelas instituições conveniadas com a Prefeitura.

Segundo Carlos Del Pozo, coordenador de base do Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado de São Paulo (Sindibeneficente), um movimento está sendo preparado para a próxima segunda-feira (10) em conjunto entre os servidores da Educação e da Assistência Social. “Estamos entrando com ações para que as greves se tornem legais, por isso todas (as creches) não entraram de uma vez”.

A estimativa do sindicato é que cerca de 600 crianças estejam sem atendimento na Cidade. Algumas instituições estão sem receber o repasse de verba desde maio. Outras não receberam o de junho também.

Na Creche Municipal Danilo Rocha Ilek de Oliveira, no bairro Mateo Bei, desde terça-feira passada (28) os alunos estavam sendo liberados mais cedo, conforme apurou a Reportagem.

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