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10/06/2016     nenhum comentário

Terceirizados farão greve em Hospital de Cubatão

Casados de sofrerem com a precarização da terceirização e com salários atrasados, os contratados da AHBB decidiram em assembleia cruzar os braços a partir de terça (14)

Revoltados com os constantes atrasos nos pagamentos, os funcionários do Hospital Municipal de Cubatão, contratados pela Organização Social Associação Hospitalar Beneficente do Brasil (AHBB), decidiram, em assembleia na noite desta quinta-feira (9), entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima terça-feira (14).

A empresa, que é a gestora do equipamento deste outubro do ano passado, não cumpre obrigações trabalhistas.Os salários são pagos sempre fora do prazo legal, firmado em acordo com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Os trabalhadores informaram que só voltam a trabalhar quando receberem todos os salários atrasados e as verbas rescisórias assumidas pela AHBB quando a OS substituiu, de forma emergencial, a gestora anterior, a Pró-Saúde.

Ao final da assembleia foi escolhida uma Comissão de Emergência Hospitalar para avaliar possíveis atendimentos médicos urgentes durante os dias de greve.

A situação foi tema de matéria no Jornal Diário do Litoral desta sexta-feira (10). veja abaixo:

greve_cuba

Terceirização é isso

É assim a terceirização: depois de meses ou até anos recebendo milhões em recursos públicos para fazer um serviço pior do que a administração direta faria, as organizações sociais começam a mostrar a cara.

Isso acontece quando por alguma crise de arrecadação afeta os cofres municipais e estaduais. Prefeituras que antes tinham a capacidade de transferir grandes somas em dia para as entidades, passam a atrasar os repasses. E aí, automaticamente, as OSs que já encheram bastante os bolsos de seus diretores, deixam de honrar os salários da parte mais fraca dessa queda de braço: os funcionários terceirizados. Quem sofre duplamente com a situação? Os munícipes, que pagam impostos e quando precisam de atendimento acabam ficando sem.

Esse resumo tem acontecido em várias cidades do Brasil, do Estado de SP e também se multiplica na Baixada Santista. E quando a sociedade exige uma resposta, muitas vezes a OS não responde, diz que é culpa da Prefeitura. E a Prefeitura, por sua vez, diz que enfrenta problemas financeiros, mas que não é motivo para interrupção do atendimento. Trata-se de um jogo onde quem perde sempre é a população!

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