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17/12/2014     nenhum comentário

Tchau OSS! Futuro secretário estadual de Saúde de Mato Grosso promete acabar com OSs no estado

Segundo Pedro Taques (PDT), eleito governador, a “privatização da saúde” implantada em 2011 no estado favoreceu apenas a corrupção na secretaria que comanda o setor

Um sopro de esperança começa a ser sentido no estado de Mato Grosso. O futuro secretário estadual de Saúde, servidor público Marco Bertulio, escolhido pelo governador eleito Pedro Taques (PDT), disse ao Jornal Diário de Cuiabá que irá pôr fim às chamadas Organizações Sociais de Saúde (OSS).

Segundo a reportagem, Bertulio afirmou que vai acabar com a gestão dos hospitais regionais por meio das OSS e devolver cada um deles ao Estado.

Em seu plano de governo, Taques argumentava que a “privatização da saúde” favoreceu apenas a corrupção na secretaria que comanda o setor. “Foi escolhido um modelo arriscado de gestão, que tem possibilitado a corrupção e péssimo retorno a população”, disse.

As OSS foram implantadas em 2011 no Mato Grosso. Na época, foram bastante defendidas governo do Estado e receberam forte apoio da maioria dos deputados estaduais. No ano seguinte, um projeto de lei de iniciativa popular foi apresentado na Assembleia Legislativa, que tinha o objetivo de acabar com a gestão privada. No entanto, o texto segue tramitação lenta e não foi votado em plenário.

“O Estado vai cumprir a sua função de cuidar dos serviços e média e alta complexidade, assumindo os hospitais regionais do Estado e garantindo que os municípios que tenham hospitais tenham reais condições de fazer a gestão direta deste serviço para garantir celeridade para a população que precisa”, diz Bertúlio, que ajudou Taques na elaboração do plano de governo para a saúde.

Ele é engenheiro sanitarista, engenheiro de segurança do trabalho e mestre em avaliação de políticas e programas de saúde. Além de servidor efetivo da secretaria de Estado de Saúde, leciona no Instituto de Saúde Coletiva da UFMT na área de políticas, planejamento e gestão em saúde.

Teve atuação também como professor de pós-graduação no Instituto Brasileiro de Pós Graduação da Faculdade Internacional de Curitiba e na Universidade de Cuiabá. Como docente da UFMT ministrou aulas para os cursos de medicina, enfermagem, nutrição e saúde coletiva.

Enquanto isso, em Santos…

Na contramão de governos que já entenderam os estragos que as organizações socais e Ocips podem acarretar nos serviços públicos e que começam a agir para evitar males maiores, a administração santista, com apoio da maior parte dos vereadores, segue em seu firme propósito de terceirizar setores importantes da Prefeitura. O primeiro passo foi dado com a criação e aprovação da Lei  2.947/2013. O ATAQUE AOS COFRES PÚBLICOS vai denunciar cada passo do atual prefeito neste sentido e conta com a colaboração dos internautas e munícipes para mostrar os bastidores deste verdadeiro ataque à democracia, à população e aos trabalhadores.

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