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22/06/2017     nenhum comentário

Sucateado, PS Central Santos está com os dois elevadores quebrados

Dificuldade é grande para funcionários transportarem os pacientes acamados, especialmente em casos de emergência.

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Enquanto a Fundação do ABC já recebeu mais de 27,5 milhões em repasses, o prédio do antigo PS Central de Santos, que funciona de portas fechadas como retaguarda unidade da Vila Mathias, está cada vez mais na penúria.

Já mostramos aqui que a unidade anexa à Santa Casa tem vários problemas estruturais e mesmo assim recebe pacientes com casos complexos vindos da UPA. Recebe também pessoas trazidas diretamente dos chamados de emergência via SAMU, sempre que a UPA está cheia.

No entanto, os servidores municipais da Saúde que atuam no antigo PS dizem que estão sobrecarregados e que sofrem para atender corretamente os pacientes.

Há mais de dez dias um agravante tornou a situação insustentável. O único elevador que funcionava para transportar os pacientes em macas está quebrado. O outro elevador do mesmo tipo já está parado há 4 anos.

Funcionários acusam a situação de ser uma verdadeira bomba relógio, por conta dos muitos pacientes que chegam todos os dias da UPA, muitos em estado grave.

“Se houver, como já houve na semana passada uma emergência, é o maior estresse para socorrer o paciente. Temos que atuar como se fosse uma emergência a domicílio. Somos obrigados a chamar o SAMU. Temos de acionar a equipe por telefone, esperar a ambulância chegar. A subida é à pé, pelas escadas. Para descer usa-se uma lona. Nosso temor é que com toda essa demora o paciente possa ir à óbito, mas parece que nem o secretário e nem o prefeito estão preocupados”, relata um funcionário.

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O mais chocante é que, na lógica tucana santista da terceirização da saúde, nem a UPA, que recebe quase R$ 20 milhões ao ano por meio de uma organização social, consegue oferecer um atendimento digno a quem mais precisa de agilidade no atendimento. O dinheiro que é desperdiçado na UPA falta – e muito – no PS que recebe os casos mais sérios que da rede, apesar de atuar oficialmente em sistema de “portas fechadas”.

A saúde de Santos já não ia bem há cerca de um ano e meio pela opção deste Governo em sucatear para justificar a contratação de empresas que se dizem entidades.

Mas tudo o que está ruim pode piorar. E foi o que aconteceu. A entrada das OSs só aprofundou mais ainda o buraco para onde escorre os recursos públicos que deveriam estar salvando vidas.

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