denuncie Denuncie! denuncie
O.S. em Santos NÃO!
Facebook
Youtube
05/01/2018     nenhum comentário

Servidores das UPAs de Florianópolis encerram greve após recuo da Prefeitura

Além de evitar o aumento nos plantões, a mobilização conseguiu barrar a contratação de médicos terceirizados e derrubar a discussão sobre a contratação de uma organização social (OS) para gerir as UPAs.

paralisa-upa-floripa

Depois de uma greve de 20 dias, os servidores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Florianópolis resolveram voltar ao trabalho. A decisão, tomada em assembleia ocorreu nesta quinta (4), após a prefeitura se comprometer a retirar da Câmara de Vereadores o projeto de lei que aumentava unilateralmente a quantidade de plantões aos trabalhadores.

Os funcionários são servidores concursados e comemoram também outras duas vitórias resultantes da mobilização: a resistência contra as ameaças de contratação de médicos terceirizados e a derrubada da discussão sobre a contratação de uma organização social (OS) para gerir as UPAs.

Agora o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) busca articular outra versão para o Projeto de Lei Complementar (PLC) 1.686/17, que tentava aumentar o número de plantões da categoria para 18 jornadas de 12 diárias por mês.

De acordo com o Sintrasem, o governo se comprometeu a retirar a comunicação interna que determinava os 18 plantões, e aplicar a escala de 11 plantões mais um de sobreaviso – remunerada, caso o trabalhador seja acionado. O sindicato também afirma que obteve a garantia de não punição dos trabalhadores.

“Conseguimos impedir a aprovação da jornada na Câmara já no ano passado, e agora conquistamos a retirada da essência do projeto em si. Isso mostra que a prefeitura não pode tomar decisões unilaterais, como vinha fazendo, mas deve debater com os próprios trabalhadores ao invés de impor medidas que afetam tanto a saúde dos trabalhadores quanto o atendimento à população”, declarou o presidente do Sintrasem, Renê Munaro, ao jornal Diário Catarinense.

Que o exemplo dos servidores da saúde de Florianópolis sirva de inspiração para a resistência e luta dos demais trabalhadores em outras prefeituras que já sofrem com a precarização das condições de trabalho e com terceirização ou que estão ameaçados por elas.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *