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09/06/2016     nenhum comentário

São Vicente contrata OS ‘ficha suja’ por 12 milhões para atuar no antigo CREI

Apesar da crise financeira, Prefeitura vai gastar R$ 1 milhão por mês.

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Como uma praga sem controle, as Organizações Sociais se espalham rapidamente na Baixada Santista. Desta vez é a cidade de São Vicente que se curvou ao modelo de terceirização apesar dos prejuízos negativos deste tipo de gestão se multiplicarem pelo Estado de SP e pelo Brasil.

Conforme noticiou o Jornal Diário do Litoral, mesmo diante de uma grave crise financeira, o prefeito Luiz Cláudio Billi  contratou a Associação Brasileira de Beneficência Comunitária (ABBC)  para prestar serviços  do Hospital Municipal, o antigo Crei.

A OS é alvo de investigação no Ministério Público do Estado, que ajuizou uma ação civil pública contra o contrato firmado entre a entidade e a Prefeitura de Itatiba. (veja aqui) As acusações são de licitação com ‘cartas marcadas’, além de ausência de capacidade técnica, quantidade de atendimentos superestimada, e irregularidades nos aditamentos no contrato.

Também as empresas subcontratadas pela ABBC (quarteirizadas) são alvo da ação.

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Em São Vicente, o contrato prevê atuação no setor de faturamento e na capacitação de servidores municipais da unidade. O valor do contrato é de R$ 12 milhões ao ano ou R$ 1 milhão por mês.

Segundo a Prefeitura, a OS foi contratada para executar ações e atividades específicas nos eixos técnico-administrativos nas unidades de Urgência e Emergência do município, conforme publicado em edital. Seis entidades apresentaram propostas, e a ABBC, que tem sede no município de Bragança Paulista, venceu a concorrência.

Funcionários da entidade já estão trabalhando na área de atendimento do ­hospital.

Ao Diário do Litoral a Prefeitura alega que teve de contratar uma empresa porque fez concurso para as vagas em questão e não conseguiu preenche-las.

A Reportagem entrou em contato com a ABBC para obter mais informações sobre a forma de contratação dos funcionários e quantos serão necessários para atender o contrato, mas não houve retorno.

No site da organização consta que ela também presta serviços para as prefeituras de Bragança Paulista, Itatiba, Iracemápolis, Jarinu e Sertãozinho, no Estado de São Paulo, e nas cidades de Santa Rita, Guarabira e Princesa Izabel, na ­Paraíba.

 

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