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O.S. em Santos NÃO!
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23/06/2017     nenhum comentário

Santos recebe mais que o dobro em verba da saúde de média e alta complexidade em relação às outras cidades da BS

Por isso não cabe a desculpa padrão usada pelo Governo de que são os pacientes de fora que inviabilizam um atendimento satisfatório na UPA terceirizada

PACIENTES DE FORA SÃO OS CULPADOS PELAS MAZELAS DA UPA SANTISTA? NÃO! ESSA É A CANTILENA QUE O GOVERNO TUCANO REPETE SEMPRE QUE CONFRONTADO SOBRE A QUALIDADE RUIM NA UPA CENTRAL.

É SÓ MAIS UMA FALÁCIA DO GOVERNO ENTREGUISTA DE PAULO ALEXANDRE BARBOSA  (PSDB) PARA ILUDIR OS SANTISTAS E ESCONDER QUE A TERCEIRIZAÇÃO NÃO DEU CERTO.

Santistas, não caiam no discurso do secretário de Saúde, Fábio Ferraz, que tenta reduzir a causa da má gestão da UPA à demanda de pacientes vindos de outras cidades. Esse argumento é usado para iludir o senso comum e para evitar responder por que, afinal, não se fiscaliza a OS (Fundação do ABC) que ganha R$ 20 milhões/ano e apresenta uma qualidade questionável nos serviços.

Desde SEMPRE Santos atendeu um percentual significativo de moradores de outras cidades da região em seus prontos socorros, hospitais e maternidades. Pacientes estes que trabalham em Santos e, portanto, contribuem para gerar a riqueza em Santos. Era assim na época do PS Central também. Como sempre foi assim nas cidades da região metropolitana de SP, onde seus habitantes buscam mais os serviços de saúde na Capital, onde teoricamente há mais recursos.

É comum (e até esperado pelos especialistas na saúde pública que planejam a distribuição do dinheiro da saúde) que as pessoas busquem serviços preferencialmente nas cidades onde trabalham e passam a maior parte de seus dias.

Santos SEMPRE teve esse papel de referência, de cidade polo da Baixada Santista. Exatamente por isso, recebe uma verba bem maior na área de Média e Alta Complexidade (MAC), como mostram os dados publicados no jornal A Tribuna de Santos, nesta quinta (23/06/2017):

dados-media-alta-complexidade

Pelos dados podemos afirmar que a média per capita dos 8 municípios (exceto Santos) de investimento em saúde de Média e Alta Complexidade foi de R$ 116,41 em 2016. Já Santos recebeu do Fundo Nacional de Saúde R$ 238,53, mais do que o dobro de todos os vizinhos juntos.

Ainda assim é pouco dinheiro? Sim, é! O subfinanciamento do SUS é um problema histórico que só vem piorando. Mas é bom que fique claro que, ao analisarmos as migalhas repartidas, Santos fica com mais que o dobro dos demais municípios, por isso tem uma maior estrutura. O que falta, além de mais investimentos como um todo, é encarar a saúde pública como dever maior do poder público. Não é terceirizando essa área tão crucial e desperdiçando os já escassos recursos com OSs (empresas inescrupulosas) – e depois colocando a culpa nos pacientes – que se melhora o setor.

Antes de sair olhando torto para o doente da cidade vizinha que vem se tratar em Santos, pense nisso!

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