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07/12/2017     nenhum comentário

Saem as prisões preventivas de empresários ligados a OS que desviaram dinheiro de Hospital

Investigados já estavam presos temporariamente após ação deflagrada para apurar desvios de R$ 4 milhões no Hospital Ouro Verde, em Campinas. Gaeco vê indícios de superfaturamento e uso de propina.

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Decretadas pela 4ª Vara Criminal de Campinas (SP) as prisões preventivas de seis empresários investigados na 1ª fase da “Operação Ouro Verde”. Eles são acusados de desviar pelo menos R$ 4 milhões do Hospital Ouro Verde, por meio da Organização Social Vitale, contratada pela prefeitura de Campinas para gerenciar o equipamento.

Os presos já estavam na cadeia, mas as prisões eram temporárias. A conversão para as preventivas ocorreu nesta quinta (7), junto com a aceitação da denúncia oferecida pelo Ministério Público contra os seis empresários. Pensam contra eles a organização de um esquema que praticava superfaturamento em remédios e insumos e pagava propina para agentes públicos.

Os empresários são Fernando Vitor Torres Nogueira Franco, Daniel e Paulo Câmara, Aparecida Bertoncello e Ronaldo Foloni e Ronaldo Pasquarelli. Todos foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, falsidade ideológica e peculato.

Com essa decisão, fica autorizada a continuidade da investigação e o levantamento do sigilo dos diálogos interceptados.

Outra decisão da Justiça prevê o afastamento cautelar do servidor Anésio Corat Júnior, exonerado pela Prefeitura. Ele ocupava o cargo de diretor da Secretaria de Saúde e na casa dele houve apreensão de R$ 1,2 milhão em dinheiro. A defesa dele não foi localizada até esta

O caso
As investigações começaram há dez meses e nesse período foi apurado que o grupo ligado à Organização Social Vitale, responsável por administrar a unidade médica, usava a entidade para obter indevida vantagem patrimonial por meio de consultorias simuladas.

Durante a ação em Campinas, também foram apreendidos dois carros, modelos Ferrari e BMW. Ao todo, de acordo com o MP, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão em sete cidades paulistas, mas há indícios de que a organização criminosa atuava em outros estados.

Os promotores do Gaeco destacam que outras organizações sociais eram usadas no esquema investigado e que não está descartado o envolvimento de integrantes do primeiro escalão do governo de Campinas.

Após suspender o contrato com a Vitale, a Prefeitura informou que a gestão da unidade passará a ser municipalizada.

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