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19/03/2015     nenhum comentário

Rolo compressor da privatização passou por Campinas

Como aconteceu em Santos quando os vereadores amigos do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) disseram sim às OSs, em Campinas a privatização via gestão compartilhada foi aprovada sem audiência pública.

 

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O rolo compressor que passou aqui em Santos na época da votação das leis das OSs e Oscips passou por Campinas também. Na última terça-feira (17), apesar das manifestações de servidores municipais, a Câmara Campinas aprovou terceirização de serviços públicos em sessão extraordinária, chamada às pressas.

Em pauta estava o Projeto de Lei 10/2015, que permite o Poder Público qualificar como Organizações Sociais (OSs) pessoas jurídicas de direito privado. Elas poderão atuar nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte e assistência social.

Como aconteceu em Santos  – quando os vereadores amigos do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) disseram sim às OSs -, em Campinas o clima esquentou dentro e fora da Câmara.

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Cerca de 300 manifestantes acompanharam a sessão extraordinária, mas nem todos foram autorizados a entrar no Legislativo. A Guarda Municipal foi chamada e isolou os parlamentares dentro da Casa, impedindo que parte do grupo entrasse.

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Olha os absurdos que os governos entreguistas fazem para privatizar a administração! Houve vereador que reclamasse da falta de audiências públicas, mas a base de apoio do prefeito de campinas, Jonas Donizette (PSB ) não quiseram saber de conversa!

Conforme noticiou o site G1, assim que o projeto foi aprovado, os manifestantes, entre eles servidores, sindicalistas, representantes do Conselho Municipal de Saúde e do movimento estudantil iniciaram uma passeata até a sede da Prefeitura.

A Polícia Militar e os guardas municipais acompanham o cortejo. O grupo chegou a parar um cruzamento, onde tocaram uma marcha fúnebre. Depois, pararam em frente ao Fórum do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Sessão tumultuada
A Guarda Municipal foi acionada assim que a sessão extraordinária teve início e isolou os vereadores no plenário, fazendo uma espécie de cordão entre eles e o público. Do lado de fora, a GM também isolou a entrada, com o reforço do canil.

O vereador Carlão do PT pediu que a votação fosse adiada em requerimento verbal, mas ele foi rejeitado pela base governista.  Já o líder do governo na Câmara, o vereador André Von Zuben (PPS), defendeu o governo dizendo que a proposta defende o servidor público. Segundo ele, tudo foi feito dentro da legalidade e a população será beneficiada. O projeto foi aprovado por 26 votos favoráveis.

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