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29/06/2016     nenhum comentário

PS gerenciado por OS em Iguape fica sem plantonistas

Moradores sofrem com a falta de plantonistas na única unidade que atende emergências da cidade e que é terceirizada.

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Há 10 anos a cidade de Iguape mantém entidades o controle de unidades de saúde. A terceirização sempre foi alvo de queixas, mas nos últimos dias os problemas se agravaram.

Moradores reclamam de procurar o Pronto Socorro da cidade e se depararem com uma unidade sem médicos. Com o plantão às moscas, crianças e adultos doentes voltam para casa sem atendimento.

A situação foi alvo de uma reportagem da TV Tribuna veiculada na terça e quarta-feira (28 e 29/6), no Jornal da Tribuna e no Bom Dia São Paulo.

Não há no site da Prefeitura de Iguape, informações atualizadas sobre a entidade que administra o PS. O último documento, referente ao primeiro semestre do ano passado, é um extrato de contrato, firmado com a Somativa  – Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Saúde. Nesse extrato, a prefeitura contrata a entidade por 90 dias, para fornecer mão de obra para unidades e programas de saúde, pelo valor de R$ 1.350.000,00. Não é possível afirmar que se trata da mesma entidade a atual responsável pela contratação dos médicos.

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Segundo a reportagem, o PS atende em média 150 pessoas por dia e é o único da cidade para casos de emergência. O prefeito de Iguape, Tony Ribeiro,  foi cobrado pela população. Segundo os pacientes a unidade ficou sem plantonistas porque os médicos não recebem há dois meses.

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O prefeito admitiu que houve atraso no pagamento da empresa que contrata os profissionais, mas garante que já fez o depósito e que o atendimento voltou ao normal.

Dois plantonistas atuam por escala e a Prefeitura ainda deve R$ 110 mil para a empresa que gerencia a saúde. Ou seja, o problema deve voltar a ocorrer.

E a situação é recorrente. Não se trata apenas de uma crise de arrecadação pela qual passam os municípios esse ano. Tanto é assim que em agosto de 2013, o mesmo problema ocorreu. Os médicos terceirizados paralisaram o atendimento por não receberem seus pagamentos. Na época a OS era o Instituto Brasileiro de Apoio a Saúde (IBAS). O Jornal Regional Vale do Ribeira noticiou. jornalregional

Antes disso, em junho de 2013, a mesma situação foi alvo de matéria do Bom Dia São Paulo. Veja aqui.

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