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28/06/2016     nenhum comentário

Privatização e desvios: que há por trás da crise da saúde do Rio

Superfaturamento na compra de insumos, sobrepreço em contratos de manutenção, escândalos e muita ineficiência. Confira o alto preço que a cidade e o estado do Rio de Janeiro estão pagando por terem escolhido a terceirização e privatização da saúde via OSs e Oscips.

O vereador carioca Paulo Pinheiro (PSOL) é um dos mais combativos lutadores contra a privatização da saúde, contra as Organizações Sociais de Saúde e pelo SUS de qualidade e 100% estatal.

Em entrevista concedida ao Diário Oficial da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na seção “Vereador Responde”, o parlamentar fala sobre o absurdo que se esconde por trás das OSs na saúde nos hospitais e ambulatórios municipais do Rio.

No âmbito estadual, vemos  por meio de ‘prints’ de notícias dos últimos dias, a falência do sistema, que engordou bastante a conta bancária dos dirigentes de entidades na época anterior à crise que ajudou a aprofundar.

calamidade_rio

Na entrevista, Pinheiro cita algumas situações surreais que encontrou no trabalho de fiscalização das OSs.

“Descobrimos que os mesmos insumos adquiridos pelas OSs são muito mais caros do que os comprados pelas unidades geridas pela Administração Direta, como ocorre com o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, gerido por OS, e o Souza Aguiar, gerido pela adm. municipal. Isso sem falar nos crimes identificados como superfaturamento na compra de medicamentos, sobrepreço na manutenção de contratos continuados de limpeza e segurança, contratação de número desproporcional de escritórios de advocacia, dentre outros”.

E ele segue:

“Surpreendeu o fato de a mesma empresa cobrar valores mais altos das UPAs, controladas por Organizações Sociais, do que das unidades administradas pelo poder público, como em Campo Grande. Na maternidade Maria Amélia, há contratos feitos entre a OS e empresas de familiares dos membros dos Conselhos de Administração. Outro fato que expressa a esquizofrenia do sistema é que a mesma empresa que antes geria com interesse de lucro o hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, transformou-se em OS (sem fins lucrativos) para administrar o Pedro II. Fico me perguntando, a troco de que fez isso?”.

Veja abaixo a entrevista completa e saiba que Santos, com as OSs ganhando espaço na administração de UPAs e do Hospital dos Estivadores, vai para o mesmo caminho.

entrevista_ppinheiro

 

 

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