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18/04/2016     nenhum comentário

Presidente da CPI das OSs diz que sistema favoreceu picaretagem

Para presidente da CPI, foram 12 anos com procedimentos que levaram ao caos. “Não foi uma opção viável para o Estado de Mato Grosso e deve ser revisto um modelo diferente, com concurso público e administrações diretas”.

leandro_albuquerque

Para quem não sabe, existe uma CPI na Assembleia Legislativa de Mato Grosso que há mais de um ano investiga irregularidades na saúde do estado após a celebração de contratos de gestão entre a Secretaria de Estado da Saúde e Organizações Sociais (OSs).

Os contratos foram feitos para administração compartilhada de hospitais regionais da rede pública.

Em uma declaração à imprensa, o deputado estadual que preside a investigação, Leonardo Albuquerque (PSD), acha que o governo do Estado deve propor um novo modelo de gestão na saúde que não dê brechas para “picaretagem na saúde pública estadual”.

A CPI encontrou um sistema falho, pouco transparente e pouco fiscalizado, di o parlamentar. “O sistema deixou brechas para se fazer picaretagem. E o pior é que não houve o controle adequado, não tinha fiscalização interna por parte do governo, nem externa, como por exemplo, a própria Assembleia que tem que fazer a sua mea-culpa, para não errar mais e não permitir que esse tipo de empresa venha para Mato Grosso”.

O deputado também afirmou que os pagamentos eram feitos sem nenhum critério, o que gerou um prejuízo ao Estado e à população. “Tanto a abertura dos hospitais, que foram mal distribuídos, como os pagamentos, foram feitos por apadrinhamento político. Houve um volume de pagamentos exagerados a determinadas empresas. Todas as unidades ofereciam os mesmos serviços, mas com preços diferentes. Não houve uma política pública nesse sentido, faziam o que queriam”.

É preciso rever o modelo, que garanta concurso público

 

A CPI, que foi prorrogada por mais 60 dias, já que o relator, deputado Emanuel Pinheiro (PMDB) está de licença-médica, deve mostrar ao governo, no final da investigação, as falhas encontradas para que um novo sistema seja proposto em que haja melhor aproveitamento. “São 12 anos com procedimentos que levou ao caos que é hoje. Não foi uma opção viável para o Estado de Mato Grosso e deve ser revisto um modelo diferente, com concurso público e administrações diretas”.

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