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19/03/2020     nenhum comentário

Prédio da da sede da OS Cruz Vermelha é vendido em leilão por conta de dívidas

Organização social foi alvo da Operação Calvário, que apura desvio de mais de R$ 100 milhões da Saúde da Paraíba

cvb

Foi à leilão o prédio onde funciona a sede da Cruz Vermelha, no bairro Independência, em Porto Alegre. Segundo o site Gaúcha ZH, o imóvel foi arrematado por R$ 1,7 milhão, no último dia 5.

Ainda pode haver recurso por parte da entidade, o que deve acontecer, segundo informou o órgão central da Cruz Vermelha, no Rio.

O leilão foi determinado pelo poder judiciário por conta de um processo movido por uma empresa de Santa Catarina contra a unidade gaúcha da Cruz Vermelha (CVB-RS).  Segundo consta no processo, desde 2012, a Clinilav’s Lavanderia Industrial cobrava pagamentos devidos pela CVB-RS por serviços de lavanderia prestados em um contrato de gestão do Hospital Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú.

O débito, atualizado, era de R$ 100 mil. O imóvel era alvo de pelo menos outros dois processos que tramitam em Balneário Camboriú, além de um arrolamento feito em um expediente da Receita Federal, que cobra uma dívida tributária da organização social.

O comprador do prédio foi uma pessoa física que pediu sigilo quando a sua identidade.

Há dois anos a CVB-RS funciona no Estado sob intervenção da Cruz Vermelha nacional. Isso aconteceu após a unidade gaúcha se tornar alvo de investigação da Operação Calvário, feita pelos Ministério Público (MP) do Rio e da Paraíba.

A filial gaúcha se qualificou como OS e articulou um esquema de superfaturamento de contratos na área da saúde e para distribuição de benefícios financeiros para políticos, agentes públicos e empresários.

O MP sustenta que o esquema funcionava como se a marca Cruz Vermelha “alugasse” seu nome para uso em contratos com o poder público. Em troca, integrantes da CBV, não só dos Estados, mas também da nacional, receberiam propina e vantagens pessoais.

O MP calcula que o grupo movimentou cerca de R$ 600 milhões em contratos com a prefeitura do Rio e, R$ 980 milhões em negócios com o governo da Paraíba.

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