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01/06/2015     nenhum comentário

OSS fantasma é destaque no Fantástico

O prefeito firmou contrato com empresa de fachada por R$ 133 milhões para terceirizar a saúde. Ministério Público caiu em cima.

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Não cessam os exemplos de corrupção e fraude nas administrações públicas que firmam contratos de terceirização. Em reportagem veiculada neste domingo (31/05), no Programa Fantástico, da TV Globo, conhecemos mais uma história. Desta vez uma Organização Social de Saúde (OSS) de fachada foi criada para levar a bolada de R$ 133 milhões dos cofres públicos do município de Santo Antônio do Descoberto, em Goiás.

Certamente boa parte do dinheiro que seria usado na terceirização da gestão da saúde era, na verdade, um esquema desvio de dinheiro para o prefeito e seus aliados.

No quadro “Cadê o dinheiro que estava aqui”, o repórter Eduardo Faustini, foi ver de perto o caos que está a cidade enquanto empresas e políticos inescrupulosos custam com a terceirização. Segundo a reportagem, falta material básico e remédios nos postos de saúde. As unidades estão caindo aos pedaços, literalmente. Em uma delas o teto caiu e não há sequer luz!

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Clenilda Melquíades dos Santos, presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Santo Antônio do Descoberto, explica melhor:

“Fui pega de surpresa agora em janeiro de 2015 com um contrato de terceirização da saúde do município. Eu consegui a documentação, analisei a documentação que me foi entregue, e para minha surpresa ela era toda falsa”, relembra Clenilda Melquíades dos Santos.

O contrato era para uma associação administrar toda a saúde do município por R$ 133 milhões. “R$ 133 milhões, que é um absurdo pra um município do nosso porte aqui”, ressalta Clenilda Melquíades dos Santos.

Dá quase R$ 3 milhões por mês. Diz o prefeito que a cidade arrecada R$ 6,2 milhões por mês e gasta R$ 5,7 milhões só com salários.
“Por isso que a cidade está aí toda cheia de buraco, cheia de problema”, disse o prefeito Itamar Lemes Prado, na reportagem.

O pior vem agora. A Justiça concedeu liminar suspendendo o contrato de R$ 133 milhões com a Organização Social Associação de Proteção e Saúde. O repórter Eduardo Faustini foi até a sede da empresa, que ficaria em um prédio numa área nobre do Rio de Janeiro. Não encontrou nada. A administração do edifício afirma que desconhece a associação.

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O repórter foi então à casa do suposto presidente da associação, Alexandre Evangelista Dias e falou com ele pelo telefone. Alexandre disse que a associação existe, sim, naquele endereço nobre. Para provar o que disse, marcou de se encontrar com o repórter na tal sede, mas não apareceu na hora e local marcados.

No vídeo o prefeito descaradamente afirma que fiscalizar empresa é um negócio meio difícil. “Não tem como a gente ir lá e verificar se ela, se ela existe no local ou não”.
Ele afirma também que pediu ajuda aos vereadores.

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Então o repórter do Fantástico pergunta:  O senhor tem a sua consciência tranquila? O senhor deita e dorme tranquilo? Itamar responde no maior cinismo: “Sim, com certeza. Eu estou aguardando a resposta da Câmara de Vereador, eu mandei um ofício para ela pra eles convocarem todas essas empresas ir lá que eu não tenho nada a esconder”.

Ainda segundo o Fantástico, o Ministério Público informa que existem pelo menos 31 procedimentos investigatórios sobre lesões ao patrimônio público e à moralidade administrativa – desde 2013, o ano em que Itamar assumiu. Entre os investigados pelo Ministério Público está o próprio chefe do poder executivo.

OSSs existem para aperfeiçoar e facilitar o desvio institucionalizado de dinheiro público! Impostos que você paga! Por isso lutamos contra a terceirização e estas empresas maquiadas de entidades sem fins lucrativos que o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) teima em implantar em Santos!

Veja o vídeo da reportagem 

 

 

 

 

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