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01/11/2017     nenhum comentário

OS do Rio tem nota baixa e Governo tem que se explicar no MP sobre caos em hospital

Organização Social Iabas, que administra o Hospital Rocha Faria, foi mal avaliada por três comissões técnicas, além de ter ação civil pública nas costas por irregularidades

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Por anos sugando altas somas dos cofres públicos do Rio de Janeiro, as Organizações Sociais (OSs) seguem produzindo estragos nos hospitais e unidades básicas. Se tornaram caras demais, mas, ao mesmo tempo, deixaram os governos do Estado e das cidades reféns do modelo de gestão calcado na terceirização de gestão e de força de trabalho.

Greves por falta de pagamentos, protestos contra péssimas condições de trabalho e escândalos por suspeitas de desvios de recursos são rotina na cidade maravilha e em seu entorno.

Nesta última terça-feira (31), o alvo do noticiário negativo na saúde foi a OS Iabas, dona do contrato de gestão do Hospital Municipal Rocha Faria, no bairro carioca de Campo Grande.

Em reunião com o Ministério Público, o secretário municipal de Saúde, Marco Antônio de Mattos, foi cobrado pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde, Denise Vidal, sobre o caos no Hospital.

A OS foi avaliada com nota abaixo de cinco por três comissões técnicas que fiscalizaram o trabalho que desempenha no hospital. A informação foi passada pelo próprio secretário.

Mattos informou à promotora que já está em curso um outro processo de avaliação do contrato com a Iabas.

A promotora, por sua vez, frisou que já há também uma ação civil pública contra a Iabas, por irregularidades no processo de contratação feito pela gestão do ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Na ocasião, a entidade assinou com a prefeitura um acordo para a administração das UPAs de Vila Kennedy e Cidade de Deus.

De acordo com o Jornal Extra, Denise Vidal aguarda apenas um relatório mais detalhado da prefeitura para solicitar medidas mais duras contra a OS.

Mais um exemplo de que as OSs não são o antídoto para tratar as crises de subfinanciamento no SUS, como dizem os entusiastas deste modelo de gestão. Pelo contrário. Elas são o veneno que aprofunda a doença. Com as OSs, a saúde pública que historicamente já sofre em todo o Brasil, acaba parando na UTI.

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