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08/09/2016     nenhum comentário

OS Data Rio demite terceirizados e não paga rescisão

Reportagem flagra postos sem medicamentos e em condições muito precárias. Estado diz que OS recebeu R$ 85 milhões em recursos e que deveria estar tudo em ordem. Entidade não quis comentar.

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Um grupo de funcionários que atua de forma terceirizada em UPAs do Rio de janeiro e Baixada Fluminense foram demitidos pela Organização Social Data Rio, contratada para fazer a gestão das unidades, e não receberam os valores referentes às rescisões contratuais.

Segundo informou ao Bom Dia Rio um dos funcionários prejudicados, a Data Rio demitiu cerca de 300 funcionários sem quitar as verbas rescisórias.

A justificativa dada para os trabalhadores é que não paga porque o Estado está com repasses atrasados.

Uma das funcionárias que fez o exame médico demissional alega que enquanto alguns estavam passando pelo médico para exame demissional, outros estavam fazendo exames admissionais. “A empresa diz que não tem dinheiro para nos pagar. Mas se não tem dinheiro porque está contratando outros funcionários?”, dia a terceirizada na reportagem.

Os problemas nas unidades que estão sob a gestão da Data Rio começaram a ser sentidos desde o ano passado, quando funcionários da segurança e limpeza começaram a ver seus salários atrasar. Depois houve problemas com os pagamentos dos funcionários da saúde e este ano começou a faltar medicamentos e material básico.

A Secretaria de Estado da Saúde disse ao telejornal que repassou R$ 85,6 milhões do começo do ano para cá para a Data Rio. Só em agosto foram R$ 10 milhões.  E ainda disse que a OS informou ao Estado que está tudo certo, que não há nenhum problema no pagamento da folha ou de desabastecimento nos postos.

A reportagem procurou a Data Rio para entender o motivo dos problemas já que o Estado diz que está tudo a contento. Mas no clássico jogo de “empurra”, a OS encaminhou os pedidos de informação novamente ao Estado.

Os pacientes seguem sem atendimento adequado, os funcionários sem salário e sem estrutura e toda a sociedade, mais uma vez, fica sem respostas.

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