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24/08/2017     nenhum comentário

O que a terceirização tem a ver com a redução dos atendimentos pela Capep-Saúde em Santos

Segundo Sindserv, presidente da Capep estaria forçando a interrupção do atendimento. Enquanto isso, prefeitura deve para a autarquia, mas mantém pagamentos às OSs em dia.

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O Governo de Santos está fazendo uma matemática desastrosa no orçamento municipal para seguir dando dinheiro às organizações sociais que atuam na saúde municipal. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) deixa de repassar o que deveria para autarquias como o Iprev e a Capep e, com o dinheiro “economizado” por meio desses calotes, financia a terceirização da saúde, dando dinheiro a empresas como a Fundação do ABC, que gerencia a UPA cheia de problemas e reclamações.

É tudo muito simples: desmantelar os direitos dos servidores – como aposentadoria (Iprev) e assistência médica (Capep-Saúde) – para, em contrapartida, sobrar dinheiro para engordar a conta bancária de empresas.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindserv) está denunciando a situação. O presidente da entidade sindical, Flávio Saraiva, ressalta que por iniciativa do presidente da Capep-Saúde, Eustázio Alves Pereira Filho, a autarquia bloqueou o convênio com a Santa Casa de Santos, deixando milhares se trabalhadores que utilizam os serviços do hospital desassistidos.

A Santa Casa já disse que está pronta para reestabelecer o atendimento, mas que não o faz porque a Capep se nega.

Além da interrupção forçada no atendimento para os servidores num dos principais hospitais de Santos, o Sindserv denuncia que a Prefeitura está devendo cerca de R$ 6 milhões para a Capep.

“Ficou devendo R$ 300 mil num mês, R$ 400 mil no outro, R$ 500 mil no outro e quando junta tudo dá mais de R$ 6 milhões de débito. E qual é a consequência? A consequência é que a Capep está começando a deixar de pagar e os hospitais estão começando a suspender os atendimentos. Por que o Governo não está repassando o que deve para a Capep? Porque não pode faltar dinheiro para passar para as OSs”, explicou, em ato promovido nesta quinta-feira (24), em frente à autarquia.

“Dinheiro para a empresa que está na UPA tem. Para aquela farsa lá no Hospital dos Estivadores tem. Estão atendendo meia dúzia de pessoas enquanto a empresa está lucrando milhões”, afirmou.

Saraiva lembrou que o dinheiro que está sendo pago para a terceirização da UPA é o mesmo que foi tirado da aposentadoria dos servidores. “Os R$ 20 milhões que eles estão dando para a UPA por ano são os mesmos R$ 20 milhões que a Prefeitura eliminou da dívida anual que ela tem para com o nosso Fundo de Previdência”.

E ressaltou a necessidade dos trabalhadores e aposentados da Prefeitura se manterem mobilizados para pressionar pela saída de Eustásio da Capep. “Existe uma tentativa escondida para isso aqui ir fechando os atendimentos, para daqui a pouco o servidor ouvir que vai ter que terá de fazer um plano de saúde privado”.

 

 

 

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