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O.S. em Santos NÃO!
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09/11/2015     nenhum comentário

Na Baixada Santista, 15 mil deixam planos privados e batem na porta do SUS

Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), em dezembro do ano passado, eram 726.989 usuários na região, enquanto em setembro deste ano o número caiu para 711.527. Santos é a cidade da Baixada que mais perdeu usuários de planos: 6.118.

Ei, você aí! Você mesmo! Você que sempre respirou aliviado por saber que tem plano de saúde. Você que acha que as preocupações com os rumos do SUS não te pertencem! Você que acha que não precisa lutar por saúde pública 100% estatal, universal e de qualidade! Acorde! Os planos de saúde, acuados pela crise, estão cada vez mais dificultando a assistência de qualidade aos associados e elevando preços. Os associados, assombrados pelo desemprego e pela crise, estão cada vez mais cortando os planos privados das despesas domésticas e migrando para a fila dos hospitais e ambulatórios públicos.

Na Baixada Santista esse processo já está em andamento. É o que mostra uma matéria do Jornal A Tribuna, com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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Leia a íntegra aqui.

Esse fantasma vai te assombrar também!  O SUS, enfraquecido pela diminuição de investimentos e pelo sucateamento de suas estruturas nos diferentes níveis de governo, será o destino de um número cada vez maior de brasileiros. Por isso, que tal deixar de pensar apenas no seu umbigo e lutar por um Sistema Único de Saúde bom e justo para TODOS?

É o que propomos também aqui no Ataque aos Cofres Públicos quando dizemos NÃO a todas as tentativas de terceirização e privatização do SUS. Lutamos contra as Organizações Sociais (OSs) e contra outras entidades sem fins lucrativos como Oscips e Ongs nos serviços públicos de saúde. Tais entidades atuam como empresas e muitas vezes como organizações criminosas, cujo único objetivo é enriquecer seus donos com dinheiro que deveria estar sendo investido na qualidade dos programara e na estruturação das unidades. Junte-se a nós!

 

SISTEMA FRAUDULENTO ORGANIZADO PARA LUCRAR ÀS CUSTAS DO ESTADO

Oscips, Organizações Sociais (OSs), ONGs e outros tipos de entidades “sem fins lucrativos” recebendo dinheiro público nada mais são que empresas com redes de atuação muitas vezes bem organizadas e sofisticadas para lucrar burlando os mecanismos de controle de gastos em áreas públicas e fraudando o estado. Quase sempre atuam em vários municípios de mais de um estado da federação.

Conforme documento da Frente em Defesa dos Serviços Públicos, Estatais e de Qualidade, “OSs e oscips somente se interessam em atuar em cidades e em serviços onde é possível morder sobretaxas nas compras de muitos materiais e equipamentos e onde pode pagar baixos salários. O resultado é superfaturamento em todas as compras (o modelo dispensa licitação para adquirir insumos e equipamentos), a contratação sem concurso público de profissionais com baixa qualificação e, por vezes, falsos profissionais.

O dinheiro que é gasto desnecessariamente nos contratos com estas empresas sai do bolso do contribuinte, que paga pelos serviços públicos mesmo sem utilizá-los e acaba custeando o superfaturamento e os esquemas de propinas para partidos e apadrinhados políticos”.

Santos está caminhando nesta direção desde o final de 2013, quando o governo municipal criou o projeto de lei das OSs e os vereadores a transformaram em lei sem qualquer discussão com a população.

A primeira unidade a ser terceirizada será a UPA que substituirá o PS Central. O contrato deve ser assinado nos próximos dias e os trabalhos da Fundação ABC, escolhida para tomar conta da unidade, começam 45 dias depois. Há a intenção do governo em firmar contratos no Hospital de Clínicas (antigo Hospital dos Estivadores) e também em unidades e programas da área da Cultura, Educação, Esporte e Assistência Social.

Para saber mais sobre esse verdadeiro golpe em andamento leia a cartilha Santos, Organizações Sociais e o Desvio do Dinheiro Público.

 

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