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19/01/2017     nenhum comentário

Médicos de UPA gerida por OS no Rio entram em greve e denunciam que falta o básico

Os profissionais estão com salários atrasados e com equipes em menor número, o que precariza o atendimento.

upa-tijuca

Os médicos da UPA Tijuca, na Zona Norte do Rio, estão em greve desde o último dia 15. Com a paralisação apenas os casos mais graves, com classificação amarela e vermelha, estão sendo atendidos.

A unidade é mais uma das muitas terceirizadas para Organizações Sociais no Rio de Janeiro. Os motivos do movimento são inúmeros.

Além dos profissionais ainda não terem recebido o salário de dezembro, de acordo com os funcionários, houve atraso nos vencimentos em todos os meses de 2016.

O número de profissionais ainda diminuiu, quatro médicos atendendo por turno para apenas três.

Falta de condições de trabalho e de estrutura para trabalhar também estão na lista de causas da greve.

Os profissionais elaboraram um documento onde constam as deficiências na unidade, gerida pela OS HMTJ (Hospital Maternidade Terezinha de Jesus).

O texto afirma que  são várias “as condições insalubres de trabalho que a OSS tem exposto seus colaboradores, haja vista que os mesmos não contam com materiais básicos de EPI (equipamento de proteção individual), tais quais luvas e máscaras; não tem disponíveis em muitas salas descarpak, sabão ou papel para lavar as mãos, o que expõe profissionais e pacientes a riscos de acidentes de trabalho, contaminação, infecção e impacta negativamente na qualidade do atendimento ofertado pela equipe, o que expõe a inúmeros riscos aos profissionais e pacientes. Os médicos reivindicam que todos os consultórios contenham  luvas de procedimento, álcool, abaixadores de língua, condicionadores de ar, negatoscópios, sabão e papel nas pias, além do retorno das impressoras. Exigem ainda a disponibilidade de medicações básicas para uso na unidade (haja vista que tem havido falta constante de medicações essenciais), descarpa nas salas onde se usam perfuro cortantes, aparelhos e instrumentos de monitorização de pacientes da unidade, como monitores, termômetros, esfignomanometros, fitas de HGT, papel de ECG e conserto imediato do Raio-x da unidade, que já está há vários meses inoperante”.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou nota em que diz considerar “ilegítima qualquer paralisação por conta de atraso e que qualquer movimento ilegítimo poderá sofrer punições”, informou.

Já a OS diz que o  atraso nos salários se deve ao atraso nos repasses da SES.

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