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06/12/2016     nenhum comentário

Mais um dia de tormento na UPA terceirizada

Remédios receitados de forma errada, extravios de exames, atendimento superficial, demora para atendimento… Os problemas persistem na unidade de pronto atendimento santista, comanda pela Fundação do ABC.

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As reclamações dos usuários que utilizam a UPA Central de Santos, terceirizada para a Fundação do ABC, continuam demonstrando as deficiências do modelo de gestão adotado pela administração municipal.

Os relatos indicam que os médicos fazem plantões mais curtos e que o setor de medicação fica sempre sobrecarregado, a ponto das pessoas esperarem na fila mais de duas horas apenas para tomar uma injeção. Além disso, o atendimento mais humanizado tão prometido pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) não acontece na prática.

Um dos casos registrados pela Ouvidoria Popular foi do atendente Gustavo, que prefere não revelar o sobrenome. Ele conta que a qualidade do atendimento deixou a desejar na última segunda-feira (28). Segundo Gustavo, ao ser encaminhado para a medicação, duas enfermeiras o trataram com grosseria após errarem sua veia várias vezes.

“A primeira foi grossa e me machucou. Ela não conseguia acertar minha veia. Fiquei quieto, mas quando eu fui receber o medicamento de outra enfermeira, ela me perguntou porque eu estava com os dois braços com esparadrapos. Eu respondi que foi porque a outra ‘amável enfermeira’ errou e me machucou. Essa segunda funcionária tomou as dores da colega e reclamou comigo, disse que a culpa era minha por ter dado a veia errada. Como assim? Eu não sou profissional de saúde. Além de tomar as dores da outra, senti que ela também me machucou ao colocar o acesso para tomar a medicação. E depois ainda ficou me olhando feio. Senti uma falta de respeito enorme”.

Confira abaixo a opinião de outros pacientes e lembre-se: a Prefeitura repassa R$ 19,1 milhões para a Organização Social que gerencia a UPA.

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