Jornal do Commércio mostra os prejuízos das OSs em 10 anos de gestão em Pernambuco

Série faz um balanço dos 10 anos de privatização da saúde pública no Estado, iniciada pelas mãos de Eduardo Campos (PSB).

Uma década marcada mais por retrocessos do que por acertos. É o que pode ser entendido do balanço que o Jornal do Commércio de Pernambuco faz do período em que o modelo de gestão da Saúde via Organizações Sociais (OSs) vigora no estado.

Mais caras, as OSs estão sendo questionadas em função do grande fracasso econômico nas contas estaduais. Os pacientes passam pouco tempo nas unidades de saúde, numa rotatividade que não significa resolutividade, a ponto de o Ministério Público Estadual abrir investigação para apurar a situação.

Órgãos de controle dizem que é preciso repensar o sistema, que não mostrou ser mais vantajoso para a população. O Tribunal de Contas quer saber porque UPAs e UPAEs (Upas de especialidades) comandadas por OSs recebem mais do que o dobro da verba destinada a seis hospitais que atendem de forma direta.

Membros do Conselho Estadual de Saúde acusam o governo de não cumprir resoluções do colegiado, inclusive uma tomada em 2015, que pedia o fim dos contratos com as OSs.

E nada disso foi capaz de barrar a sanha por ampliação da privatização e terceirização da saúde pública pernambucana.

Acesse aqui a reportagem direto na página, ou leia abaixo nos prints:

jc1