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O.S. em Santos NÃO!
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08/01/2016     nenhum comentário

Fotógrafo premiado espera 12 horas em hospital terceirizado

Caso ocorreu no Rio de Janeiro, em hospital municipal gerido por Organização Social.

Como as fontes de corrupção via PETROBRAS, BNDES, etc estão esgotadas, as ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OSs), OSCIPS, PPPs e correlatas são a bola da vez como fontes alternativas de arrecadação corrupta de fundos para campanha política de 2016.

Por essa e por outras questões técnicas, as OSs, outrora propostas como a solução para os problemas do SUS, são uma falácia. Na prática revelaram-se uma maneira mais rápida e fácil de firmar contratos astronômicos com empresas (ditas entidades sem fins lucrativos) e sem fiscalização.

Os órgãos de controle precisam estar atentos e agir imediatamente. Porque os políticos – ah os políticos – estão preocupados apenas com o ano eleitoral que se aproxima. A maioria, como o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), se recusa a admitir que os serviços prestados pelas OSs são péssimos.

Os exemplos do contrário estão bem aqui pertinho, na Baixada Santista e na capital paulista, mas também estão no Brasil inteiro.

Veja o caso desse paciente, relatado pelo Estadão. Aconteceu na semana passada, no Rio de Janeiro. Por acaso a vítima foi o repórter fotográfico de expressão, Walter Firmo, ganhador o Prêmio Esso e outros mais.

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Firmo foi alvo de descaso em uma unidade de saúde municipal (CER/Leblon) que teve a gestão trocada há meses. A Os Sociedade Espanhola de Beneficência deu lugar à SPDM, mas nada mudou: o péssimo atendimento continua. Desesperado ao ver o pai passando mal e esperar 12 horas por atendimento em uma cadeira de rodas, o filho dele fotografou a situação e divulgou.
O caso foi ao conhecimento do prefeito e só depois apareceu uma maca para o fotografo se acomodar até ser atendido. Veja a reprodução da matéria abaixo:
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SISTEMA FRAUDULENTO ORGANIZADO PARA LUCRAR ÀS CUSTAS DO ESTADO
Oscips, Organizações Sociais (OSs), ONGs e outros tipos de entidades “sem fins lucrativos” recebendo dinheiro público nada mais são que empresas com redes de atuação muitas vezes bem organizadas e sofisticadas para lucrar burlando os mecanismos de controle de gastos em áreas públicas e fraudando o estado. Quase sempre atuam em vários municípios de mais de um estado da federação.

Conforme documento da Frente em Defesa dos Serviços Públicos, Estatais e de Qualidade, “OSs e oscips somente se interessam em atuar em cidades e em serviços onde é possível morder sobretaxas nas compras de muitos materiais e equipamentos e onde pode pagar baixos salários. O resultado é superfaturamento em todas as compras (o modelo dispensa licitação para adquirir insumos e equipamentos), a contratação sem concurso público de profissionais com baixa qualificação e, por vezes, falsos profissionais.

O dinheiro que é gasto desnecessariamente nos contratos com estas empresas sai do bolso do contribuinte, que paga pelos serviços públicos mesmo sem utilizá-los e acaba custeando o superfaturamento e os esquemas de propinas para partidos e apadrinhados políticos”.

Santos está caminhando nesta direção desde o final de 2013, quando o governo municipal criou o projeto de lei das OSs e os vereadores a transformaram em lei sem qualquer discussão com a população.

A primeira unidade a ser terceirizada será a UPA que substituirá o PS Central. A OS escolhida é a Fundação ABC, cujos trabalhos devem ser iniciados ainda esse ano na nova unidade. Há a intenção do governo em firmar contratos no Hospital de Clínicas (antigo Hospital dos Estivadores) e também em unidades e programas da área da Cultura, Educação, Esporte e Assistência Social.

Para saber mais sobre esse verdadeiro golpe em andamento leia a cartilha Santos, Organizações Sociais e o Desvio do Dinheiro Público.

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