04/09/2017
nenhum comentário Fim da linha para a FUABC em Santos?
Motivos não faltam para tirar a organização social da UPA Central e devolver o serviço para administração direta.
Em 2016 a Fundação do ABC alcançou o ápice na quantidade de contratos de terceirizações de unidades públicas em várias cidades do estado, com um orçamento bilionário.
No início de 2017, a previsão era de que este seria o ano marcado pelo maior orçamento da história da organização social ( R$ 2,2 bilhões). No entanto, o número deve diminuir com a escalada das reclamações de usuários e das administrações perante o serviço prestado nas cidades do Grande ABC, da Região Metropolitana de São Paulo, do Litoral Paulista e junto ao governo do Estado.
As cidades de Osasco e de Mauá já sinalizam que não querem mais a empresa à frente de suas unidades. No Hospital Antônio Giglio, em Osasco, a OS não teve o contrato renovado este ano. Ela era gestora do equipamento desde 2015. As muitas reclamações de que os altos repasses não correspondiam ao serviço prestado basearam a decisão do atual prefeito, Rogério Lins (PTN).
Já em Mauá, foram tantas as falhas e irregularidades no Complexo Municipal de Saúde, que inclui o Hospital Doutor Radamés Nardini, que foi preciso realizar uma auditoria. Este mês a Prefeitura anunciou que reduzirá em cerca de 20% o valor do contrato da FUABC no hospital.
Em Santos, o que se vê é exatamente o contrário. A Prefeitura, apesar de ter ciência dos problemas na UPA Central gerida pela OS, pretende não só dar continuidade à parceria que se encerra daqui a 15 dias, como elevar o valor dos repasses financeiros. Pelo menos é o que o atual secretário de Saúde, Fábio Ferraz, tem sinalizado na imprensa.
Para lembrar um pouco o leitor dos inúmeros motivos que demonstram que esta decisão é absurda, publicamos no quadro abaixo alguns do maiores escândalos envolvendo a Fundação do ABC, isso somente nos últimos 15 meses:
