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24/05/2017     nenhum comentário

Empresas suspeitas, entre elas OSs, doaram 27% da verba usada na campanha de Rollemberg

Dos R$ 13,2 milhões declarados ao TSE pelo governador, R$ 3,6 milhões foram doados por empresas envolvidas em esquemas de corrupção, incluindo organizações sociais de propriedade de Mouhamad Moustafa, preso pela Polícia Federal.

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O Jornal Metrópoles denuncia, em uma reportagem publicada nesta terça-feira (23), que mais de um quarto do dinheiro usado na campanha que elegeu Rodrigo Rollemberg (PSB) governador do Distrito Federal em 2014 veio de sete empresas investigadas e uma suspeita de integrar esquemas de corrupção.

Entre estas empresas, como a JBS, estão empresas ligadas a organizações sociais.

A análise da prestação de contas de Rollemberg ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que as doações recebidas de pessoas físicas e jurídicas somaram R$ 13.289.497,01.

Desse montante, R$ 3.652.831,75 — o que corresponde a 27,47% do total — foram repassados por oito companhias que têm os nomes ligados a escândalos: a JBS, maior produtora de proteína animal; as empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Via Engenharia; as organizações sociais Sociedade Integrada Médica do Amazonas (Simea), Salvare Serviços Médicos e Total Saúde; e a Rico Táxi Aéreo.

Sabemos que todo financiamento de campanha tem interesses e os dos empresários ligados às OSs não eram pelo bem comum, como pudemos ver no escândalo envolvendo o chamado Barão das OSs, o médico e empresário Mouhamad Moustafa.

Além da JBS e das empreiteiras, em 2014 uma grande bolada foi doada pelo empresário que, dois anos depois, acabou preso pela Polícia Federal. Dono de três organizações sociais (OSs), Mouhamad Moustafa repassou R$ 600 mil por meio das empresas Sociedade Integrada Médica do Amazonas (Simea), Salvare Serviços Médicos e Total Saúde. Outra empresa ligada a Moustafa, a Rico Táxi Aéreo, doou R$ 500 mil a Rollemberg.

Preso em setembro de 2016 sob a acusação de liderar um esquema criminoso que teria desviado recursos públicos milionários no Amazonas, Moustafa ficou conhecido em Brasília por tentar emplacar as OSs dele para gerir unidades hospitalares em Brasília. O projeto criado por Rollemberg, no entanto, ganhou forte resistência e não teve sucesso dentro da Câmara Legislativa.

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