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26/05/2017     nenhum comentário

Empresa terceirizada serve comida estragada para acolhidos em SP

Alguns tiveram problemas gastrointestinais; Secretaria diz que está apurando os problemas junto à empresa

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Fora todos os absurdos cometidos nas últimas ações repressoras e higienistas da Prefeitura e do Governo de São Paulo junto aos usuários da Cracolândia, mais um problema surge. Desta vez, no Centro Emergencial Prates, onde uma empresa terceirizada, contratada pelo município, serviu comida estragada para os acolhidos da região da Luz.

A comida provocou diarreia nos atendidos e também um princípio de tumulto na noite desta quinta-feira (25). Tudo porque os pratos de arroz, feijão, almôndegas e macarrão ao molho estavam repletos de comida estragada.

A reportagem do G1 conversou com seis acolhidos que confirmaram o problema. Dois deles passaram mal durante a madrugada. O Governo alega que as refeições foram servidas em marmitas de isopor, por uma empresa terceirizada. Um desacerto atrás do outro na gestão do Prefeito João Dória, um entusiasta da privatização e terceirização de unidades públicas, seja por meio de Organizações Sociais ou PPPs.

Vela aqui ou leia abaixo a matéria:

Centro emergencial para Cracolândia serve comida estragada e acolhidos passam mal

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social informou que as marmitex são entregues por uma empresa terceirizada em caixas de isopor.

Quem jantou no Centro Emergencial Prates na noite desta quinta-feira (25) se deparou com um prato de arroz, feijão, almôndegas e macarrão ao molho. Até aí tudo bem, se a comida não estivesse estragada. O G1 conversou com seis acolhidos que relataram o problema. Destes, dois passaram mal.Roberto Bruzzesse, de 30 anos, estava deitado na tenda da Rua Dino Bueno, na manhã desta sexta-feira (26). Ele teve diarreia durante a madrugada. “Isso não é centro de acolhida para mim. Tão tratando a gente igual bicho, isso para mim é lavagem. O certo não deveria dar para ninguém essa comida”.

Outro acolhido que teve problemas com a comida foi Antônio Marcos, de 42 anos. “Estou com uma bola no estômago”. “Aí eles falaram para a gente que ia ter mais comida. Chegou pão com mortadela, mas não deu para todo mundo”.

Quando os assistidos perceberam que a comida não estava boa, houve um princípio de tumulto. “Iam quebrar tudo lá se não dessem outra comida”, disse um morador em situação de rua que preferiu não se identificar. Após o ocorrido, o local serviu pão com salsicha e mortadela.

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social informou que as marmitex são entregues por uma empresa terceirizada em caixas de isopor.

“Na noite de quinta-feira (25), a comida não estava em condições ideais para consumo das pessoas acolhidas. Por conta disso, o serviço providenciou a compra de pão, frios e refrigerante para que os acolhidos não fossem prejudicados. A secretaria está apurando junto à empresa fornecedora o motivo do problema”, disse a secretaria em nota

A pasta informou ainda que, em caso de irregularidade, a empresa prestadora do serviço será punida. O Centro Emergencial Prates foi o escolhido para receber os acolhidos da região da Cracolândia. Ele tem 300 vagas fixas e foram montadas mais 300 emergenciais.

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