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16/02/2016     nenhum comentário

Em Goiás Governo prende cerca de 31 manifestantes contrários às OSs nas escolas

Polícia de Marconi Perillo (PSDB) monta aparato policial para prender e criminalizar quem luta em defesa da escola pública.

secundaristas

Com informações da fanpage Secundaristas em Luta – GO

Na luta contra a entrada das Organizações Sociais no sistema estadual de ensino de Goiás, o Governo de Marconi Perillo (PSDB) mais uma vez mostrou sua vocação ditatorial.

Manifestantes contrários à terceirização/ privatização das escolas públicas reocuparam na noite desta segunda (15/2) a sede da Secretaria Estadual de Educação e foram tratados como inimigos de guerra pelo governo. Um aparato de repressão montado desde a manhã acabou detendo 31 pessoas do movimento, sendo 18 maiores e 13 menores. O aparato policial visou impedir que a sessão de abertura dos envelopes com as propostas das OSs para a gestão de 23 escolas na Subsecretaria de Anápolis fosse acompanhado pelo estudantes e demais interessados.

Segundo a página no Facebook Secundaristas em Luta – GO, a polícia não tentou nenhum tipo de negociação com os ocupantes. Chegou com violência e prendeu todos os presentes. Também teria manobrado para que os manifestantes maiores que estavam no lado de fora do prédio também fossem detidos. Conforme depoimento de um professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) que também foi preso mesmo sem estar dentro da unidade, os policiais convidaram as pessoas para acompanhar a operação e garantir que não seria usada violência contra os estudantes no interior da Secretaria. Mas ao entrarem lá, aqueles que estavam na condição de testemunhas foram presos também.

professor

 

Todos foram levados para a Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) em um ônibus, acusados de dano ao patrimônio, corrupção de menores e formação de quadrilha. Uma audiência de custódia deverá ser realizada nesta quarta-feira (17).

Na manhã desta terça-feira (16), dezenas de estudantes da UFG se reuniram e foram à reitoria cobrar posicionamento do reitor sobre as prisões arbitrárias de apoiadores e estudantes que estão na luta contra as OSs.  Dentre os presos constam 6 estudantes da UFG e o professor de História Rafael Saddi.

O Ataque aos Cofres Públicos continuará acompanhando os desdobramentos deste verdadeiro absurdo que é a criminalização do movimento contra um modelo de gestão que tem assolado o país de ponta a ponta nas várias áreas do serviço público.

LUTAR NÃO É CRIME!

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