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03/02/2016     nenhum comentário

Educadores de todo o Pais se unem contra as OSs em Goiânia

Ato reuniu educadores de Mato Grosso do Sul, Sergipe, Minas Gerais, Piauí, DF, São Paulo, Paraná e outros Estados.

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Confira abaixo, trechos de uma matéria do site Carta Maior, sobre a resistência ao processo de privatização da educação em Goiás.

Uma ação orquestrada por governos da direita, notadamente do PSDB, que pretendem fragilizar as conquistas da classe trabalhadora. É assim que o coordenador do Departamento Nacional de Funcionários da Educação, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Edmilson Lamparina, se referiu à intenção do governador Marconi Perillo de terceirizar as escolas públicas para Organizações Sociais (OSs).

Lamparina foi um dos educadores que se deslocaram até Goiânia nesta terça-feira (2), em solidariedade à luta dos trabalhadores em educação e estudantes secundaristas contra a privatização das escolas públicas. “Privatização sim. Não tem outro nome pra isso. A intenção é acabar com os concursos públicos e com a carreira do magistério”, disparou o sindicalista.

O ato promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintego) trouxe a à Praça Cívica, em Goiânia, educadores de Mato Grosso do Sul, Sergipe, Minas Gerais, Piauí, Distrito Federal, São Paulo, Paraná e outros Estados. Todos foram unânimes em afirmar que as OSs abrem a porta das escolas para a entrada do capital, do dinheiro e colocam na condução dos rumos da educação pessoas que não têm nenhum compromisso com o setor.

Aos professores, estudantes e parlamentares estaduais se juntaram trabalhadores de outras áreas como os servidores federais que atuam em Goiás e das Centrais Elétricas de Goiás, que lutam contra a privatização da empresa.

“Estão promovendo o desmonte da educação pública. O PC do B vai chamar uma audiência pública na Assembleia Legislativa para apontar as mentiras que vêm sendo ditas pelo governo estadual na televisão, procurando confundir a população”, disse a deputada estadual Isaura Lemos (PC do B), que também participou do Ato Nacional contra as OSs.

Na ação os participantes denunciaram que o governo estadual não dialoga com a sociedade e que em Goiás a legislação que baseia a entrada das OSs é ainda mais lesiva. Enquanto as terceirizações feitas pelo governo federal têm uma cláusula que prevê o sequestro de bens das OS e seus administradores em caso de corrupção, na terceirização de Goiás não há qualquer referência a ressarcimento ao erário.
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