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30/08/2017     nenhum comentário

Demora na UPA gerida pela FUABC volta a repercutir na imprensa de Santos

Pacientes reclamam de falta de médicos e espera de mais de 7 horas para atendimento

No site do Jornal A Tribuna a UPA Central de Santos voltou a ser notícia ruim. Pacientes denunciaram problemas no serviço, que chegou a causar demora para atendimento de mais de 7 horas nesta terça-feira (29).

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Veja abaixo a íntegra da matéria ou, clique aqui para ler direto no site:

Pacientes aguardam mais de 7 horas para atendimento médico em Santos

Falta de médicos causa demora e lotação de pacientes da UPA Central

A demora no atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos gerou revolta aos pacientes e familiares nesta terça-feira (27). Ísella Maria Franco Magalhães, de 25 anos, chegou à unidade de saúde por volta das 16 horas e até as 20h40 não tinha sido atendida. “Estou com infecção e pedras nos rins. Escutei a enfermeira falando que há 76 pessoas esperando para serem atendidas”.

A situação de Ísella piorou depois de um apagão no sistema da UPA. Segundo ela, a primeira senha de atendimento que recebeu na unidade era a de número 269. Entretanto, horas depois quando conseguiu passar na triagem, a enfermeira informou que o nome dela não estava no sistema. “Perdi minha senha por conta do apagão. Eles me forneceram outra de prioridade, mas não adiantou nada. A demora é tanta que não fez diferença. Eles ignoraram a prioridade e chamaram por ordem de chegada”.

O santista Ivo Sobaranski, de 48 anos, procurou a UPA devido estar com vômito e diarreia. Segundo a mulher dele, Célia Sobaranski, ele chegou ao local às 11 horas da manhã, mas só conseguiu atendimento médico por volta das 18h30. Uma espera de sete horas e meia. “Estamos aguardando ele ser chamado para retorno. Tem muita gente aqui. Idosos, crianças. Eles falaram que os médicos pediram demissão, mas nós não sabemos o verdadeiro motivo da demora”.

Procurada, a Fundação do ABC, organização social (OS) que administra o local não respondeu até a publicação desta matéria.

Importante ressaltar que a reportagem vai de encontro ao que o Ataque aos Cofres Públicos vem mostrando nas várias edições da Ouvidoria Popular realizadas na unidade. É mais uma prova de que o discurso do secretário de Saúde Fábio Ferraz, culpando os pacientes que vem de outras cidades pelos problemas no atendimento é uma desculpa esfarrapada, que visa maquiar que a organização social está com equipes reduzidas na UPA, a despeito de estar com os repasses (R$ 19,1 milhões por ano) em dia.

Lembrando que dentro de 15 dias o contrato entre a Fundação do ABC e a Prefeitura expira. A Prefeitura já sinalizou que quer renovar as parceria, se possível elevando os valores dos repasses, a despeito da avalanche de críticas na imprensa.

É vergonhosa a situação. E os vereadores que foram alertados sobre os riscos que as OSs e a terceirização da saúde causam não fiscalizam. Eles aprovaram a Lei das OSs em Santos e agora ignoram os prejuízos que essa decisão irresponsável tem acarretado para os cofres públicos e para a população!

Até quando os santistas aceitarão?

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