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26/02/2024     nenhum comentário

DEMORA EXCESSIVA FAZ PACIENTE PERDER O CONTROLE EM UPA TERCEIRIZADA NA GRANDE CURITIBA

Demora para atendimento e ofensa de médica terceirizada marcam a UPA desde que ela foi inaugurada no formato de gestão compartilhada.

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Nada justifica quebrar o patrimônio público custeado com o dinheiro de toda a sociedade. Ainda assim, paciência de quem precisa dos serviços de saúde tem limites. A de um paciente da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, se esgotou no último sábado (24).

Irritado com a  longa demora no atendimento, ele destruiu a recepção da UPA. A Polícia Militar foi acionada e encaminhou o homem à delegacia da cidade para os procedimentos necessários de danos ao patrimônio público. Ninguém ficou ferido.

Quem comanda a unidade é uma organização social. A mesma que contratou uma empresa para de forma quarteirizada contratar uma médica que xingou um paciente nas redes sociais.

O caso aconteceu em maio de 2022. Na publicação,  a profissional criticou uma pessoa que procurou o pronto-socorro por causa de uma infecção urinária.

“Tem que ser muito FILHA DE UMA **** pra vir 1 da manhã no pronto-socorro por conta de infecção urinária viu. Não tem outra expressão pra descrever”, escreve a médica.

Na época, a prefeitura lamentou o ocorrido e disse que a médica Mariana de Lima Alves foi afastada.  O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) abriu sindicância para apurar a conduta. Após a repercussão da postagem, usuários do Twitter localizaram e expuseram outras publicações antigas da médica, também com ofensas a pacientes.

No caso do ocorrido mais recente, a Prefeitura de Almirante Tamandaré informou que a unidade atende mais de 400 pacientes por dia que nos últimos dias o movimento aumentou ainda mais por causa de casos de virose. Por isso, o tempo de espera nos serviços médico-hospitalares desde a triagem aumentou.

CONTRA TODAS AS FORMAS DE TERCEIRIZAÇÃO E PRIVATIZAÇÃO!

Como se vê, terceirizar os serviços é fragilizar as políticas públicas, colocar a população em risco e desperdiçar recursos valiosos com ineficiência, má administração ou até má fé de entidades privadas.

Disfarçadas sob uma expressão que esconde sua verdadeira natureza, as organizações sociais (OSs), organizações da sociedade civil (OSCs) e oscips e não passam de empresas privadas, que substituem a administração pública e a contratação de profissionais pelo Estado. Várias possuem histórico de investigações e processos envolvendo fraudes, desvios e outros tipos de crimes.No setor da saúde, essas “entidades”, quando não são instrumentos para corrupção com dinheiro público, servem como puro mecanismo para a terceirização dos serviços, o que resulta invariavelmente na redução dos salários e de direitos.

Embora seja mais visível na Saúde, isso ocorre em todas as áreas da administração pública, como Educação, Cultura e Assistência Social. O saldo para a sociedade é a má qualidade do atendimento, o desmonte do SUS, das demais políticas públicas e, pior ainda: o risco às vidas.

Todos estes anos de subfinanciamento do SUS e demais serviços essenciais, de desmantelamento dos direitos sociais, de aumento da exploração, acirramento da crise social, econômica e sanitária são reflexos de um modo de produção que visa apenas obter lucros e rentabilidade para os capitais. Mercantiliza, precariza e descarta a vida humana, sobretudo dos trabalhadores. O modelo de gestão por meio das Organizações Sociais e entidades afins é uma importante peça desta lógica nefasta e por isso deve ser combatido.

Não à Terceirização e Privatização dos serviços públicos!

 

 

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