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27/07/2016     nenhum comentário

Cubatão rescinde contrato com OSS Revolução e secretário de Saúde pede demissão

Após a ausência de médicos no PS Central no último fim de semana, secretário pede para sair. Situação insustentável obrigou a Prefeitura a rescindir o contrato com a OS, responsável pela gestão da unidade.

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Nos últimos dias a falta de médicos fornecidos pela Organização Social Saúde (OSS) Revolução nos plantões do Pronto-Socorro (PS) Central de Cubatão foi amplamente exposta pelos meios de comunicação. Por causa da situação a prefeita Marcia Rosa se viu obrigada a aceitar o pedido de demissão do secretário municipal de Saúde, Benjamim Lopez, e a romper o contrato com a OSS Revolução para a gestão das equipes médicas na unidade para emergência adulta e infantil, além do Samu.

Esse é mais um triste desfecho largamente anunciado aqui no Ataque aos Cofres Públicos não só para a cidade de Cubatão, como para outros municípios adeptos da terceirização da saúde.

Como temos repetido, a terceirização/privatização dos serviços via OSs e Oscips não melhora o atendimento. Pelo contrário: piora consideravelmente. É mais dinheiro público sendo drenado para o bolso de empresários da saúde enquanto o povo continua padecendo com a precariedade dos serviços e os políticos colocam a culpa na crise.

Nova empresa

Segundo o Jornal A Tribuna noticiou nesta quarta-feira (27), a OSS Revolução continuará atendendo nesses serviços etá que o novo secretário de Saúde, Antônio Carlos Ferreira Castro,  escolha outra empresa que cuidará das equipes médicas. Outra informação é que a OSS Revolução seguirá com a gestão da UPA do Parque São Luiz. É importante lembrar que também naquela unidade houve falta de médicos nos últimos dias.

Boato

Ainda segundo A Tribuna, a OSS Revolução alega que a falta ao trabalho de cinco plantonistas contratados pela empresa decorreu de um boato sob o fim do contrato com a Prefeitura até aquela data, o que não era real.

“O fato é descabido”, disse Gustavo Capuccho, advogado da organização social. A empresa registrou boletim de ocorrência na delegacia e espera resultado das investigações.

Inquéritos

O Ministério Público Estadual (MPE) abriu dois inquéritos civis para apurar irregularidades na prestação de serviços de saúde pela Prefeitura e pela OSS Revolução. Veja mais detalhes aqui.

Um deles foi aberto após uma reportagem em rede nacional, veiculada pela TV Record, mostrar que médicos plantonistas eram contratados para atuar na unidade por meio de aplicativos de celular, sem nenhuma checagem profissional. Na ocasião, o promotor Cássio Conserino, que esteve no local, chegou a afirmar que no PS Central a população era tratada como gado.

A Prefeitura informa que está colaborando com as autoridades judiciais e fornecerá todas as informações que venham a ser pedidas pelo MPE. A Administração Municipal deve cerca de R$ 4 milhões à OSS Revolução.

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