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24/06/2016     nenhum comentário

CPI da Saúde segue na gaveta em Ribeirão Pires

Vereadores deixam os procedimentos para os trabalhos da CPI que apurará denúncias de irregularidades na terceirização para depois das eleições. População é ignorada pelos que foram eleitos para serem seus olhos junto ao Executivo.

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Passados 20 dias após o movimento de ocupação do Poder Legislativo de Ribeirão Pires – ato que durou quatro dias – pela abertura da CPI da Saúde,  a população da cidade segue sendo ignorada e iludida.

Conforme noticiou o Diário do Grande ABC, o presidente da Câmara, José Nelson de Barros (PMDB), sinalizou no último dia 11 de junho que engavetará o processo aprovado em plenário em setembro do ano passado.

Depois de ter voltado atrás quanto à instalação da comissão para apuração dos contratos da Prefeitura com a FUABC (Fundação do ABC) e com a Santa Casa, entre outras questões, Zé Nelson disse que é preciso que a mesa diretora do Legislativo aprove o início dos trabalhos e afirmou que isso pode não acontecer antes da eleição.

Uma clara manobra para adiar ou deixar de apurar denúncias relativas à terceirização da saúde. “Vamos nos reunir na semana que vem para decidir, mas temos no máximo duas sessões antes das férias e não teria como abrir a CPI. Acredito que isso vai ficar para depois da eleição, a não ser que os vereadores queiram adiar as férias”, relatou.

Outros integrantes da mesa diretora, como Edson Savietto, o Banha (PPS), e Cléo Meira (PTN), tentaram não se manifestar contra a instalação, mas também deram a entender que o inquérito será deixado de lado. “Se for abrir uma investigação, tem de ser de todos (os ex-prefeitos). Não podemos só analisar os contratos desta gestão. Além disso, tem de olhar para os contratos com as ONGs (Organizações Não Governamentais) também”, analisou Cléo.

Um dos parlamentares da oposição, Renato Foresto (PT) avisou que entrará na Justiça para que a apuração seja colocada em prática. “Eu conversei com o Eduardo (Nogueira, do SD), o Gabriel (Roncon, do PTB) e o Rubão (Fernandes, do PSD) para que fizéssemos uma reunião para definir uma linha de atuação. Precisamos tomar ação jurídica para fazer cumprir a responsabilidade de cada órgão. É inadmissível votarmos para abrir a CPI e depois ficar engavetando o requerimento.”

 

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