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06/06/2016     nenhum comentário

Cozinheiras de Santos entram em greve por valorização e contra a terceirização

Trabalhadores querem revogação imediata do edital que visa contratar empresa terceirizada para fornecer refeições nas unidades de saúde.

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Apesar da tentativa do Governo Municipal de intimidação da categoria na Justiça, os cozinheiros, merendeiros e ajudantes de cozinha de Santos decidiram entrar em greve nesta segunda-feira (6/6). Além cobrar melhores condições de trabalho e reclassificação salarial, os profissionais lutam contra a terceirização de suas funções.

Em vez de assumirem seus postos de trabalho, eles se reuniram na Praça Mauá, no Centro (foto Carlos Nogueira/A Tribuna).

Na pauta de reivindicações consta o item que pede a revogação da terceirização na área, por meio de compra de pratos já prontos para as unidades de saúde, conforme edital publicado pela Prefeitura no último dia 19 de maio, no Diário Oficial do Município, página B8.

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A decisão de cruzar os braços foi unânime, em assembleia realizada no último dia 2 (foto).

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Preocupada com a possível repercussão, a Prefeitura de Santos apelou à Justiça para tentar barrar o movimento legítimo dos trabalhadores.  A Justiça concedeu liminar proibindo o movimento, mas o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindserv), que representa os profissionais, já entrou com recurso contra a decisão.

Segundo os cozinheiros e merendeiras, são mais de dois anos lutando por melhores condições de trabalho sem quase nenhuma resposta positiva por parte do governo.

Vale lembrar que os trabalhadores têm direito de organização e de lutar por melhores condições de trabalho e salário. Greve é um instrumento de luta dos trabalhadores dos mais eficientes, previsto em Lei tanto para a iniciativa privada quanto para o setor público. O governo não pode exonerar, abrir processo administrativo, nem mesmo advertir. A greve é prevista na Constituição do Brasil desde 1988.

“Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.”

Veja o vídeo do presidente do Sindserv, reforçando a continuidade da greve:

 

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