denuncie Denuncie! denuncie
O.S. em Santos NÃO!
Facebook
Youtube
01/08/2018     nenhum comentário

Cobiça das OSs está ameaçando gravemente a Saúde

Hospital Municipal de Guarulhos, terceirizado pelo Instituto Gerir, já limitou atendimento está a ponto de fechar por falta de remédios e salários atrasados

hmu-emergencia

A sede por lucro das organizações sociais está fazendo pipocar em várias cidades problemas graves no atendimento de hospitais, UPAs e demais serviços públicos de saúde.

Em Guarulhos temos mais uma demonstração desse fenômeno já muitas vezes anunciado. Matéria no site do G1 mostra que o Hospital Municipal de Urgências de Guarulhos (HMU), gerenciado pela OS Instituto Gerir, ameaçou fechar as portas nesta terça-feira (31). No final do dia, anunciaram que apenas limitariam o atendimento apenas para casos de emergência. Desde abril deste ano, o hospital sofre com a falta de insumos e medicamentos. A Prefeitura está repassando em dia o valor contratado, de R$ 4,7 milhões. Mas a empresa simplesmente diz que é pouco e está deixando de cumprir obrigações.

O reflexo disso é que centenas de pessoas que precisam do atendimento estão amargando problemas. Segundo a reportagem, um paciente espera há 7 dias por cirurgia. Iria fazer o procedimento nesta terça (31), mas foi desmarcado por falta de material e de profissionais para executarem o procedimento.

Além de cancelamentos por falta de materiais, os médicos também só recebem pacientes emergenciais que chegam de ambulância.

Não é de hoje que a crise se instalou no HMU. Desde abril deste ano, o atendimento estava restrito. Médicos e enfermeiros estão sem receber salários há 90 dias.

“(Uma parte dos funcionários) o pessoal da prefeitura está recebendo, a outra metade (dos funcionários) que é da empresa Gerir, faz 90 dias que eles não recebem”, relatou uma funcionária.

A OS Instituto Gerir alegou mais uma vez que o valor que recebe da Prefeitura de Guarulhos não é suficiente para garantir a execução das metas contratuais.  A prefeitura discorda.

“Isso tem sido objeto de discussões várias e não se chegou a um consenso até o momento. Então se prorrogou numa situação especial para que se tente apurar nesses 30 dias o real custo e que o repasse seja feito adequadamente se isso for o caso”, diz o secretário de Saúde.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *