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21/02/2019     nenhum comentário

Caso Ouro Verde: Vereador pede afastamento do Prefeito de Campinas por corrupção via OS

Comissão Processante que investiga Jonas Donizette (PSB) das acusações de envolvimento em casos de corrupção via Vitale Saúde entrega relatório final nesta segunda (25).

jonas

Deverá ser finalizado nesta sexta (22) e entregue formalmente na segunda (23) o relatório da Comissão Processante da Câmara de Campinas sobre as investigações que ligam atos de corrupção via terceirização do Hospital Ouro Verde ao prefeito, Jonas Donizette (PSB).

Os vereadores já falam na necessidade de se pedir o afastamento do chefe do Executivo.

O prefeito também é alvo de apurações da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) desde que foi citado por empresários em supostas negociações para favorecer a Organização Social Vitale. O caso está sob sigilo.

Desde novembro de 2017, o Ministério Público do Estado de São Paulo apura um esquema de corrupção no hospital de Campinas com prejuízos que podem chegar a R$ 25 milhões. Entre os réus estão empresários, diretores da Vitale, ex-servidores municipais e o ex-secretário de Assuntos Jurídicos, Sílvio Bernardin.

De acordo com o promotor Daniel Zulian, há indícios de superfaturamento na compra de medicamentos, insumos e prestação de serviços no hospital, além da suspeita de recebimento de propina por agentes públicos.

Um dos que defende a cassação do prefeito é o vereador Carlão do PT, que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal de Campinas.

“Além dos casos de desvios, a má gestão resultou em falta de medicamentos, exames e outros procedimentos e até na falta de veículos do Programa Mais Médicos. Há ainda um número muito reduzido de servidores.

E diante de tudo o que foi apresentado durante os trabalhos da Comissão Processante, defendo que o relatório aponte pelo afastamento do Prefeito Jonas Donizette, bem como os demais vereadores votem nesse sentido”, afirmou.

Mais irregularidades

A imprensa trouxe novos desdobramentos envolvendo o caso, após uma denúncia feita na sessão legislativa da desta quinta (20), na Câmara de Campinas. De acordo com as informações trazidas pelo  vereador Tenente Santini (PSD)  o Hospital Ouro Verde está sob nova suspeita de irregularidade.

O vereador afirmou que a Rede Mário Gatti de Urgência e Emergência teria contratado de forma ilegal outra Organização Social: a Cejam (Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim). A entidade também atuou prestando serviços no Hospital Ouro Verde.

Veja um trecho do material publicado pelo Bloque da Rose:

Em discurso feito na tribuna, o vereador sustenta que o atual presidente da Sanasa, Arly de Lara Romêo seria também diretor-presidente da empresa – num procedimento ilegal e vetado pela Lei Orgânica do Município. O contrato entre a Cejam e a rede Mário Gatti foi assinado em 11 de dezembro de 2018, no valor de R$ 1,666 milhão, para o fornecimento de serviços médicos para a unidade.

“Isso é flagrantemente ilegal. Me parece que estamos diante do Plano C”, disse ele, referindo-se ao escândalo da desvios de recursos do hospital, apontados pelo Ministério Público e que resultou na instalação da CP (Comissão Processante) contra o prefeito Jonas Donizette (PSB).

Delatores do esquema falaram ao Gaeco sobre a existência de um Plano B – que seria uma fonte alternativa de arrecadação ilegal de recursos. O plano não foi executado

 

A Cejam foi fundada em 1991, como escola de educação para médicos, mas nos últimos anos também passou a prestar serviços médicos. A empresa presta serviços para as prefeituras de São Paulo, além de Embu das Artes, Mogi das Cruzes e Poá, todos municípios da Grande São Paulo.

 

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