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15/08/2017     nenhum comentário

Câmara de Campinas investiga demissões e gestão de OS em Hospital

Falta o básico na unidade, que compreende também um Pronto-Socorro

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Foi preciso que a falta de materiais básicos como gaze e esparadrapo e as demissões de  funcionários no Hospital Ouro Verde, de Campinas, se tornassem crônicas para que um grupo de vereadores começasse, nesta segunda-feira (14), a se mexer.

A Câmara está apurando diversas denúncias, mas daquele jeito muitas vezes lento e pouco efetivo: enviando requerimentos ao Executivo, para saber o motivo de funcionários desligados não estarem recebendo as verbas rescisórias e também por que alguns procedimentos médicos estão deixando de ser feitos por conta da falta de insumos como gazes.

O local, que faz cerca de 160 mil atendimentos no Pronto-Socorro e é responsável por cerca 10 mil cirurgias por ano em Campinas, é administrado pela Organização Social Vitale desde o ano passado, ao custo de R$ 11 milhões por mês.

O vereador Luis Carlos Rossini (PV), que é da base de governo diz que as queixas na Casa Legislativa têm aumentado. Ele enviou um requerimento para a Prefeitura, pedindo o contrato firmado com a OS no ano passado.

Como assim? O contrato não0 está disponibilizado de forma pública? “Precisamos saber o número de equipes e funcionários que a gestora está obrigada a disponibilizar”, afirma o vereador.

Outro vereador que também protocolou requerimento pedindo explicações sobre a gestão da Vitale é Gustavo Petta (PCdoB).

Já o vereador Pedro Tourinho (PT), disse ao jornal Metro que recebeu informações sobre demissões de médicos, que teriam se multiplicado nos últimos meses.

Já o presidente do Sindicato dos Médicos, Casemiro Reis, disse ontem que a Organização Social que faz a gestão do Ouro Verde tem alterado a forma de contratação dos médicos. Segundo ele, os profissionais estão sendo pressionados a mudarem do regime celetista para o de Pessoa Jurídica. É a chamada pejotização. “Quando a gestora anterior saiu, 100% dos médicos eram CLT. Hoje, esse índice caiu à metade”, afirmou. “Isso é ilegal, já que se caracteriza quarteirização”, afirmou Reis.

Informações oficiais dão conta de que o Hospital Ouro Verde conta com cerca de 400 médicos.

 

Em abril deste ano, funcionários da Vitale fizeram greve contra a falta de pagamento de indenizações trabalhistas. O Ministério Público do Trabalho interveio e o município se comprometeu a repassar a verba emergencial para pagamentos de rescisões.

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