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17/04/2024     nenhum comentário

AGENTES DA CÂMARA DE SÃO PAULO USAM VIOLÊNCIA CONTRA SINDICALISTA DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

Estratégia da Câmara foi usar a truculência para esvaziar a sessão e aprovar o projeto a toque de caixa

campanhasalarial2024 (55)

Um trabalhador da Sabesp, diretor do Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região, foi preso na audiência pública sobre a privatização da água em São Paulo, nesta quarta (17), na Câmara Municipal de São Paulo.

O tema será colocado em primeira votação também nesta quarta. A população é contra a privatização da Sabesp e para garantir a venda do patrimônio público a qualquer custo tanto o governo de Ricardo Nunes quanto o de Tarcísio de Freitas (Republicanos) têm usado da violência e de prisões de manifestantes.

Na audiência pública agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) da capital retiraram o manifestante Henrique Marreta do local e depois dão uma chave de braço no banheiro. Manifestantes que estavam perto foram junto e fizeram imagens da imobilização. (veja imagem abaixo).

1ª votação do projeto

A primeira votação do projeto que dará autorização municipal para a venda da Sabesp está prevista para ocorrer nesta quarta (17). Apenas 40 pessoas foram autorizadas a entrar no local enquanto um grupo de manifestantes permanece do lado de fora da Câmara.

A segunda votação ainda não tem data, mas só poderá ser pautada pelo presidente da Casa após o término das audiências públicas.

O projeto que propôs a privatização da empresa pública foi aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em dezembro de 2023 e sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no mesmo mês. Também naquela ocasião houve prisões e violência contra manifestantes que fizeram protestos.

Os vereadores da capital precisam definir como a lei da cidade será alterada para permitir a assinatura de contratos de prestação de serviço no caso da privatização e se aprovam a continuidade dos contratos da companhia com a cidade.

Na semana passada, o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara.

A privatização começou a passar por audiências públicas na segunda (14). Serão pelo menos sete encontros, dentro da Câmara e também em bairros da capital, mesmo depois da primeira votação.

A privatização da SABESP é um ataque direto à classe trabalhadora, pois trata a água como mercadoria e não um direito básico da população.

CONTRA TODAS AS FORMAS DE TERCEIRIZAÇÃO E PRIVATIZAÇÃO!

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