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22/11/2018     nenhum comentário

3ª fase da Operação Ouro Verde manda 8 pessoas para a cadeia

Secretário de Saúde de Campinas é alvo de mandato de prisão; no total, 11 mandatos de de busca e apreensão são cumpridos na região e capital

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Está na rua nesta manhã de quinta-feira (22) a 3ª fase da Operação Maus Caminhos, que investiga redes de corrupção e desvios de dinheiro em contratos com organizações sociais (OSs) para terceirização da saúde pública de Capinas e Região.

O trabalho é coordenado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e também por policiais militares. Eles começaram na madrugada desta quinta a cumprir 8 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nas cidades paulistas de Campinas, Jundiaí, Serra Negra e também na capital.

Esta etapa, que foi batizada de ‘Reação’, traz dentre os investigados um secretário municipal. O nome não confirmado até este momento. Há também na lista dois ex-diretores do Hospital Ouro Verde, de Campinas, e quatro empresários. Nenhum nome de presos foi informado até o momento. No entanto, segundo o  portal de notícias G1, a promotoria confirmou um mandado de prisão em nome do empresário do ramo de comunicações Sylvino de Godoy Neto, do Jornal Correio Popular e outros meios de comunicação. Um vizinho do empresário disse que ele passou mal e uma ambulância o levou para um hospital, com escolta policial.

Já em Jundiaí, um dos preso foi o diretor da organização social (OS) Vitale, que administrava o Ouro Verde, Thiago Pena. A Vitale foi o grande pivô das denúncias de desvio de verbas via terceirização, que incluem também os crimes de organização criminosa, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

Um dos alvos da ação é na Prefeitura de Campinas. Três viaturas da PM chegaram pouco depois das 6h e entraram pela garagem no Palácio dos Jequitibás, sede do governo municipal. Duas saíram em seguida e uma ficou estacionada no local. A PM deixou o prédio às 9h15.

Pelo menos R$ 2 milhões de recursos públicos teriam sido desviados, por meio do direcionamento de contratação de fornecedores com preços superfaturados e entrega de vantagens indevidas para agentes públicos.

Rombo ainda maior
Para os promotores, somados os valores das duas outras fases da Ouro Verde, o montante totaliza cerca de R$ 7 milhões desviados dos cofres públicos. Isso, no período em que o hospital era administrado pela Organização Social Vitale.

A primeira fase da Operação Ouro Verde começou há um ano com investigações de desvios de ao menos R$ 4,5 milhões do Complexo Hospitalar Ouro Verde. Na primeira fase da operação seis empresários foram presos. Após as prisões, o contrato entre o Poder Público e a Organização Social Vitale Saúde foi rompido.

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