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29/08/2017     nenhum comentário

Servidores de Curitiba protestam contra organizações sociais na saúde e educação

Terceirização foi aprovada em tempo recorde com a administração municipal iludindo a população ao defender que medida dará maior agilidade e eficiência ao serviço.

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Nesta segunda e terça-feiras (28 e 29), centenas de servidores municipais de Curitiba, no Paraná, protestaram em frente à Câmara Municipal da Cidade contra o projeto de lei que autoriza que serviços de na saúde e educação sejam transferidos a organizações sociais (OSs).

O projeto foi encaminhado em regime de urgência pelo prefeito Rafael Greca (PMN), na última quinta-feira (17). Foi aprovado já na manhã desta segunda em primeiro turno e de forma definitiva nesta terça.

Concentrados em frente à Câmara, os manifestantes denunciaram nestes dois dias o retrocesso que essa proposta traz. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Curitiba (Sismuc) criticou a proposta do prefeito e disse que o valor que será utilizado no novo modelo deveria ser investido na contratação de novos servidores, melhora nos serviços, entre outras questões.

Os trabalhadores pontuaram que o modelo é falho, muito mais suscetível a fraudes e que em todos os locais onde foi implantado os serviços pioraram.

Santos, com a UPA terceirizada a R$ 20 milhões por ano, onde hoje falta de tudo e o atendimento é repleto de queixas, é um exemplo. Cubatão, Peruíbe, São Vicente, Praia Grande e Guarujá, na Baixada, revelam muitos prejuízos com o mesmo tipo de gestão. Em se tratando de capitais, não faltam mais experiências negativas, recheadas de escândalos de roubalheira e ineficiência: Rio de Janeiro, Maceió, Goiânia, Natal, Salvador, São Paulo, Rio Branco, Manaus são algumas.

“No Brasil inteiro as OSs apresentaram problemas porque não existe como fazer o controle social”, argumentou a vereadora professora Josete (PT).  Ela não foi ouvida. Por 25 votos a favor e 7 contra, as OSs terão passe livre das redes municipais de saúde e educação da capital paranaense.

Na segunda, o protesto de servidores chegou a ocupar o átrio da Câmara, mas a Guarda Municipal e a vigilância patrimonial expulsaram os manifestantes. Houve tensão e um empurra-empurra. Nas galerias, os vereadores aprovaram a jato a proposta, que revoga lei anterior proibindo as OSs de se instalarem em programas de unidades municipais. Tudo isso sem debate com a sociedade.

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