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11/11/2019     nenhum comentário

Prestação de contas de entidades são reprovadas em São Vicente

Para o TCE, Adesaf não tinha qualificação e não poderia ter cobrado taxa de administração (lucro); Já o Isama não cumpriu regras de prestação de contas e usou parte do dinheiro em áreas não previstas no plano de trabalho

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Outros serviços públicos de São Vicente, terceirizados pela Prefeitura por meio de parcerias, termos de fomento ou contratos de gestão, tiveram seus contratos e prestações de contas reprovados pelo Tribunal de Contas recentemente.

Alguns destes contratos têm mais de dez anos e os valores que desfalcaram os cofres públicos até hoje não foram repostos. Uma destas entidades é a Associação de Desenvolvimento Econômico e Social às Famílias (Adesaf), que já acumula várias outras derrotas junto à corte de contas.

Em agosto último, a oscip e a Prefeitura não obtiveram êxito em recurso a uma decisão anterior, que reprovava a prestação de contas de uma parceria firmada em 2005, no valor de R$ 2.870.000,00.

O objetivo do contrato era capacitação, treinamento e geração de emprego em parceria com a Secretaria de Cidadania e Apoio Social e com a Secretaria de Obras e Meio Ambiente, para o desenvolvimento de diversos projetos.

O Tribunal apontou ausência de qualificação da entidade para o objetivo da parceria, subcontratação de profissionais e serviços (via cooperativas) e falta de indicativos da aplicação dos recursos na finalidade do termo de parceria. Outra irregularidade foi a taxa de administração cobrada (valor superior a R$ 470 mil), o que configuraria uma forma de obtenção de ganho econômico, incompatível com uma instituição que se diz sem fins lucrativos.

O ex-prefeito Tércio Garcia, que na época da primeira decisão ainda estava vivo, chegou a ser multado em 300 Ufesps (R$ 7.959,00).

Outra instituição que assumiu serviços municipais na área da Saúde e não cumpriu todas as regras exigidas na prestação de contas foi o Instituto de Saúde e Meio Ambiente (Isama).

Em termo de parceria no valor de R$ 1.264.541,48, no exercício de 2013, a fiscalização concluiu pela irregularidade de parte do valor aplicado, no montante de R$ 162.204,13. O dinheiro foi gasto em áreas não previstas no termo de trabalho. Enquanto não regularizar sua situação, o Isama não poderá mais receber recursos públicos.

 

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