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04/07/2019     nenhum comentário

Estado do Rio renovou contrato com OS acusada de desviar R$ 15 milhões do SUS

E mais: governo também manteve contrato com outra organização social apontada como responsável pelo desvio de outros R$ 90 milhões da Saúde pública

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Com todas as ressalvas que fazemos ao MBL, reproduzimos abaixo uma reportagem dessa mídia, que traz elementos importantes para ilustrar as proximidades dos governos, sejam eles quais forem, das organizações sociais, algumas poderosas, mesmo quando elas sabidamente protagonizam escândalos envolvendo desvios e corrupção.

Neste caso o material aborda o atual governo do Rio de Janeiro, de Witzel, que dentre outras coisas se apoiou no discurso do combate à corrupção para se eleger, inclusive com maciço apoio de muitas forças de direita.

Governo do Estado do Rio de Janeiro renovou contrato com Organização Social acusada de desviar 15 milhões do SUS

No início de janeiro deste ano, logo quando o governador Witzel assumiu seu mandado eletivo, foi criado um aditivo contratual com a Cruz Vermelha Brasileira (RS) – CVB, sendo este o terceiro dos que houveram anteriormente.

Este aditivo renova o serviço de gestão com a empresa supracitada de grande parte dos hospitais estaduais da região dos lagos. Mais especificamente, os hospitais do Complexo Estadual de Saúde da Região dos Lagos. Fazendo parte deles o Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora de Nazareth, situado no município de Saquarema, e o Hospital Estadual Roberto Chabo, Situado no Município de Araruama.

O valor da renovação é de R$ 48.960.000,00 e foi prorrogada por mais 6 meses, e está pra ser finalizado em 16/07/2019.

Até aqui tudo bem, porém a empresa que aqui é relacionada, no ano de 2018 se envolveu num escândalo de corrupção gigantesco.

Força-tarefa do Ministério Público do Rio e da Polícia Civil deflagrou, a partir da Operação Calvário, contra fraudes na Saúde no Rio de Janeiro.

O chefe do esquema, segundo a força-tarefa, é o empresário Daniel Gomes da Silva, e a organização criminosa foi acusada de desviar valores possivelmente superiores a R$ 15 milhões.

No Rio, a OSS Cruz Vermelha Brasileira (RS) CVB fez contratos no valor de R$ 605 milhões para a gestão de unidades. Algumas são:

Hospital Municipal Albert Schweitzer, na Zona Oeste;
Hospital Estadual dos Lagos, em Saquarema;
Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama;
UPA de Botafogo;
UPA de Engenho de Dentro;
UPA de Magalhães Bastos;
UPA de Itaboraí;
UPA de São Pedro da Aldeia.
A organização criminosa fazia direcionamento de contratos de serviço, fazendo também pagamentos superfaturados para empresas escolhidas por eles e repasses valorosos que correspondem ao superfaturamento ao Daniel.

O Ministério Público explana que os contratos da OSS Cruz Vermelha com os fornecedores das unidades administradas pela mesma eram superfaturados.

Foram identificadas oito (8) empresas que tinham estes tipos de contratos com a OSS.

Contudo, não paramos por aqui.

Outra OSS também mantém contrato com o Governo do Estado do Rio de Janeiro.

A Pró-Saúde, acusada de desvios que ultrapassam R$ 90 milhões na gestão Cabral, também do SUS, se mantém na gestão do IECérebro (Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer).

O contrato da Pró-Saúde está firmado até o final desse ano.

A pergunta que fica é:
Será que haverá outros aditivos contratuais para manter essas empresas coniventes com a corrupção, após término do contrato?

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