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06/12/2017     nenhum comentário

Entidade que comandava hospital de Sinop descumpriu metas

O contrato previa a realização de cinco mil atendimentos de urgência e emergência por mês, mas só eram feitos 900 atendimentos.

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Depois que as organizações sociais e outras entidades do chamado Terceiro Setor vão embora das cidades por onde passam, deixam um rastro de problemas.

No estado do Mato Grosso, dados preliminares de um relatório elaborado por uma equipe de auditoria que trabalha no Hospital Regional de Sinop apontou que a Fundação de Saúde Comunitária, que administrou o equipamento simplesmente não cumpriu metas previstas em contrato. Ou seja, recebeu os repasses e não entregou o serviço correspondente.

O período auditado pela Controladoria Geral do Estado (CGE).mostra o descumprimento de metas entre janeiro de 2016 e junho de 2017.

De acordo como relatório, em um dos exemplos citados, o contrato previa a realização de cinco mil atendimentos de urgência e emergência por mês, mas só eram feitos 900 atendimentos. Ninguém viu, ninguém fiscalizou, ninguém exigiu ressarcimento financeiro ao erário.

Desde o dia 1º de dezembro o Hospital Regional de Sinop é administrado pelo Instituto Gerir, que assumiu no ligar da tal Fundação de Saúde Comunitária de Sinop.

Somente em novembro, em função de um levantamento feito por uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES), é que o valor do contrato mensal com a fundação foi reduzido de R$ 4,460 milhões para R$ 3,084 milhões, em decorrência do não cumprimento de metas.

O valor atual é o mesmo do contrato firmado com o Instituto Gerir de forma emergencial e que tem validade de seis meses. Dentro de um prazo de 90 dias será realizado um chamamento público para definir a contratação da Organização Social (OS) que irá administrar o hospital por um prazo de cinco anos.

O Governo do Mato Grosso tem este e muitos outros exemplos que demonstram que o modelo de gestão não dá certo, pois é a fiscalização é muito mais complexa. No passado foram muitos os casos de corrupção na rede de saúde por meio de OSs em hospitais estaduais. E mesmo assim, a administração estadual insiste em terceirizar a gestão.

Leia no link abaixo, uma matéria publicada no começo deste ano fazendo um resumo da bandalheira que as OSs fizeram em Mato Grosso:

OSs no MT: danos morais incalculáveis e rombo de R$ 200 milhões

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