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26/02/2021     nenhum comentário

TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE SANTOS FAZEM ATO CONTRA TERCEIRIZAÇÃO E VOLTA ÀS AULAS

Péssimas condições e trabalho, equipes reduzidas e escolas sucateadas também foram denunciadas

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Professores e trabalhadores da Educação Municipal de Santos realizaram um protesto como parte da paralisação de 24 horas da categoria nesta quinta (25). Além de uma lista de reivindicações os profissionais fizeram uma série de denúncias em alto e bom som, na Praça Mauá, diante do Paço Municipal.

A terceirização da Educação Especial e das cozinhas escolares, além da falta da EPI’s e de ambientes seguros para os trabalhadores exercerem suas atividades nas unidades estão entre elas.

Os participantes também se posicionam contra o retorno das aulas presenciais antes da vacinação completa contra a Covid-19.

Terceirização 

A diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), Teresa Cristina Borges, afirma que faltam profissionais das portarias e secretarias até as salas de aula, em função da falta de concursos públicos. “As pessoas vão adoecendo, se aposentando, exonerando e morrendo, e eles não repõem, justamente para depois terceirizar. Há cargos com concursos de promoção em vigor, mas eles não chamam todos. Temos mais de 400 vagas. Também fizeram concurso de ingresso e não chamam ninguém. As políticas públicas só são executadas a contento por servidores públicos, não por OSs, Oscips ou seja lá o nome que se dê para essas entidades”, denuncia.

Vidas em Risco

O diretor do Sindserv, Cássio Canhoto, lamentou as atitudes irresponsáveis do prefeito Rogério Santos e da secretária de Educação, Regina Barletta ao colocarem crianças e professores dentro de salas de aula, mesmo em sistema de rodízio, com janelas emperradas, falta de ventilação e em escolas onde se chega ao cúmulo de não haver sequer água potável e de qualidade para todos lavarem as mãos.

Ele afirmou à imprensa durante o ato que o Sindserv Santos já contabiliza 12 contaminações confirmadas nas escolas. Elas afetam alunos e trabalhadores da Educação. Há ainda outros
29 casos em investigação.

“A abertura das escolas tem propiciado um aumento de contaminações e pode daqui para frente ocasionar a morte de trabalhadores da Educação, família e alunos”, afirmou.

A situação precária da escolas e a falta de manutenção durante o período em que elas ficaram fechadas é outro agravante para futuras novas mobilizações.

Os trabalhadores também enfatizam a falta de diálogo por parte do Governo. Antes de tomarem a decisão pela paralisação de um dia, os servidores tentaram outros meios para se fazer ouvir. Atos, reuniões, panfletagens, passeatas, idas até a Seduc, ao Paço Municipal, a Câmara dos Vereadores e denúncias à imprensa. Rogério Santos e Cristina Barletta se mostraram intransigentes e irredutíveis, ignorando não só os trabalhadores como mães/pais de alunos.

 

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