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25/03/2015     nenhum comentário

Terceirizar é a solução? Caos no Hospital Infantil de Goiânia responde

Em Hospital gerenciado pela OSS Instituto de Gestão e Humanização (IGH) bebês ficam internados no corredor ou em macas improvisadas. Secretaria de Saúde diz que maioria dos casos são simples.

Muitas pessoas acabam caindo no discurso fácil de alguns políticos e reproduzem o raciocínio torto de que serviço público que não é bom deve ser terceirizado ou privatizado. A lógica manipulada é simples: no serviço público todo mundo faz o que quer, no privatizado por Organizações Sociais (OSs) há metas a cumprir, há a meritocracia, há punições para quem não trabalha direito.

Pura balela de quem quer justificar o injustificável. Onde foram instaladas, as OSs mostraram justamente o contrário. Os serviços que já eram deficitários piorara, a insatisfação cresceu e boa parte do dinheiro público repassado para tais entidades virou fumaça.

É o que mostra esta reportagem, publicada no site G1 na última segunda-feira (23) e veiculada  em vídeo no jornal Bom Dia Brasil nesta quarta-feira (25).  Em foco o Hospital Materno Infantil (HMI) de Goiânia, um hospital público colocado na mão de uma OSS, o Instituto de Gestão e Humanização (IGH).

HMI2

A matéria mostra a situação dramática de pacientes que procuraram atendimento no Hospital Materno Infantil e enfrentaram problemas devido a superlotação da unidade. Crianças e bebês em macas improvisadas nos corredores e consultórios transformados em salas de internação foram algumas das cenas mostradas.

 

HMI1

A falta de médicos ao trabalho também geraram queixas de parentes de pacientes que ficam sem atendimento.

Casos simples
Segundo a direção do HMI, a superlotação é motivada pelo grande número de casos simples que acabam chegando à unidade, que recebe e acolhe todo e qualquer paciente por ser um hospital “porta aberta”, embora segundo o Ministério da Saúde (MS), seja classificada como hospital de alta complexidade.

Por outro lado, o diretor de atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Sandro Rodrigues, salienta que os postos de saúde já atenderam 53 mil crianças em janeiro e fevereiro deste ano, mas que também estão lotados devido a duas situações. “O que justifica isso é a questão cultural da sociedade em procurar primariamente o atendimento de urgência e a questão da epidemia de dengue”.

Denúncias contra o IGH e outras OSS 

O IGH é uma das três OSS que foram denunciadas por práticas irregulares na saúde de Goiânia por deputados estaduais em setembro de 2013. Na época eles apresentaram documentos, posteriormente encaminhados ao Ministério Público em que há indícios de favorecimento na celebração de contratos e de superfaturamento. Veja aqui

Reportagem do Bom Dia Brasil

 

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