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17/06/2015     nenhum comentário

Terceirizados da Pró-Saúde ficam sem salários em Cubatão e pacientes ficam na mão

A falta de atendimento por falta de salários dos profissionais também atinge o serviço de assistência psicossocial do município

Hospital-Municipal-cubatao

Chegam a ser repugnantes os reflexos que as mazelas da terceirização nos serviços públicos acarretam para trabalhadores e, principalmente, para a população que depende deles. Mais repugnante ainda é como os prefeitos da região e seus vereadores fingem que não enxergam nas Organizações Sociais (OSs) e Oscips um modelo de gestão perverso especialmente para quem faz a máquina pública funcionar e para quem dela necessita para viver.

Um sistema de administração que só é bom para quem governa e para as empresas (as OSs) contratadas a peso de ouro para atuar em hospitais, PSs, UBS e até escolas e teatros.  Um método de gestão ótimo também para as Oscips, que firmam termos de parceria / cooperação absolutamente sem transparência para tocar serviços cruciais nas políticas públicas estratégicas, como, por exemplo, a Estratégia de Saúde da Família.

Tudo isso é o que está acontecendo em Cubatão, da administração petista de Márcia Rosa. Os mesmos problemas estão prestes a ocorrer também na Santos, do tucano Paulo Alexandre Barbosa, que a passos largos prepara a entrega do PS Central (que será substituído por uma UPA) a uma OSS.

O Ataque aos Cofres públicos tem publicado diariamente exemplos desses reflexos tão nefastos especialmente na saúde. Independente de região, nível de governo, ou sigla partidária, a doença das OSs e Oscips tem se espalhado como erva daninha apesar dos alertas de órgãos como Ministério Público, Tribunal de Contas e da própria imprensa. Nesta terça-feira (17/6)  uma reportagem do Jornal A Tribuna também mostra, na prática, as consequências desse viés de terceirização.

O repórter Eduardo Brandão teve a sensibilidade de iniciar a reportagem pela ponta mais fraca desse cabo de guerra. Ele narra a história de um dependente químico que luta para se livrar das drogas e está prestes a sucumbir por falta de atendimento, já que psiquiatras terceirizados abandonaram o serviço especializado por falta de pagamento. No PS Central também foi registrado atraso nos salários dos médicos contratados pela OSS Pró-Saúde.

O caos e a falta de atendimento pode ser creditado à omissão da Prefeitura, que de forma irresponsável entrega serviços e unidades essenciais para empresas que visam apenas lucro e estão totalmente desvinculadas da responsabilidade de garantir a todo cidadão o direito humano e constitucional à saúde.

É isso o que teremos também na cidade polo da Baixada Santista por obsessão do atual governo em privatizar fatias inteiras da administração pública? Leia a reportagem. Indigne-se! Compartilhe!

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