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11/12/2014     nenhum comentário

Terceirizados da Assistência Social de São Vicente decretam estado de greve

No total, 187 contratados para cargos de Ensino Médio estão há três meses sem salários e sem benefícios

Funcionários que atuam em unidades da Secretaria da Assistência Social (Seas), da Prefeitura de São Vicente, estão em estado de greve por tempo indeterminado desde esta quarta-feira (10/12).

O motivo é a falta de pagamento de salários, que já dura três meses. No total, 187 contratados para cargos de Ensino Médio estão sendo prejudicados.

A alegação é de que a Prefeitura não repassou dinheiro ao Instituto Sulamericano para a Promoção da Equidade no Desenvolvimento Sustentável e Multisetorial (Isdem), que mantém o vínculo trabalhista com os trabalhadores.

O Isdem presta serviços à Administração Municipal desde agosto. Os contratados não tiveram ainda o depósito dos benefícios (vales transporte, alimentação e refeição) e salários dos meses de outubro, novembro e dezembro, além da quitação da primeira parcela do 13º.

De acordo com Mariléia Melo, representante do Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas (Sindbeneficente), caso o pagamento não seja efetuado “em breve, a greve será inevitável”.

Na próxima segunda-feira (15/12), às 8 horas, está prevista uma manifestação do sindicato em frente ao Paço Municipal da Cidade.

Conforme informou ao Jornal A Tribuna o advogado do Isdem, Paulo Monteiro, o último contato da empresa com a Prefeitura ocorreu na semana passada.

 Atraso se repete

O atraso no pagamento dos salários e dos benefícios é rotina para os funcionários. A representante do Sindbeneficente afirma que em outubro, após manifestação, a categoria conseguiu receber a quantia dos meses de julho, agosto e setembro, que estavam atrasados. “Não podemos deixar que isso ocorra novamente”, disse a sindicalista.

 Resposta

Em nota, a Prefeitura de São Vicente informou, por meio da Seas, que a equipe de apoio, contratada pela Isdem, não está em greve, apenas aguarda o pagamento sem paralisação dos serviços. “A Seas ressalta que os funcionários mencionados pela reportagem não são assistentes sociais, pois tais profissionais são funcionários públicos concursados”.

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