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08/11/2019     nenhum comentário

Servidores de Minas Gerais fazem protestos contra OSs na Saúde

Em Patos, greve foi deflagrada; em Belo Horizonte teve protesto e paralização não foi descartada

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Em Belo Horizonte e na cidade de Patos, também no Estado de Minas Gerais, os servidores da saúde se mobilizam como resposta à decisão do Governo de colocar organizações sociais nos hospitais públicos.

Funcionários do Hospital Regional Antônio Dias, em Patos, entraram em greve na quinta-feira (07) por tempo indeterminado.

Os servidores do Hospital Regional enumeram uma série de fatores para afirmar que a adesão às Organizações Sociais pode trazer prejuízos para o atendimento a população. O principal argumento é o resultado ruim obtido por outros estados que passaram a administração de seus hospitais para organizações, como ocorreu no Rio de Janeiro.

Outro exemplo citado pelos servidores é o Hospital São Lucas, localizado na própria cidade de Patos de Minas, que foi administrado por uma Organização Social, a Âmbar Saúde, com piora na qualidade. Eles temem que os serviços sofram sucateamento, como ocorreu com o Hospital São Lucas.

A paralisação atinge diferentes setores do Hospital Regional. O Sindicato da categoria não soube precisar quantos servidores e quais setores aderiram à greve. A entidade se compromete, no entanto, em manter o mínimo estabelecido por lei que é de 30% dos funcionários trabalhando para manter os atendimentos aos pacientes.

O Governo do Estado enviou nota recentemente ao Patos Hoje informando que a implantação da OS nos Hospitais Regionais do Estado ainda está em estudo. Entretanto, na semana passada, o Executivo publicou um Decreto com normas para a utilização dos servidores públicos da saúde nas Organizações Sociais.

Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, 200 trabalhadores da saúde do Estado fizeram um protesto em frente ao Pronto-Socorro João XXIII, na área hospitalar, na região Central, na manhã desta quinta-feira (7).

Segundo estimativa do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), a categoria poderá entrar em greve. Ontem representantes do movimento  tiveram reunião no fim da tarde na Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas.

O ato, que começou às 10h, interrompeu o tráfego na região por 20 minutos e encerrou às 12h. Às 15h, os manifestantes foram para a sede do governo, na Cidade Administrativa, onde realizaram uma assembleia.

Se a greve se confirmar, poderão ser afetados os hospitais administrados pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a Fundação Ezequiel Dias (Funed), a Fundação Hemominas, a Escola Pública de Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde e a área de saúde da Unimontes.

De acordo com o sindicato, os trabalhadores buscam equiparação de direitos com aqueles negociados com os servidores da segurança, além de gratificações. Além disso, os profissionais pedem que as unidades de saúde não sejam administradas por organizações sociais (OS).

 

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